quarta-feira, 30 de junho de 2010
André Tokarski: UJS com Dilma pra ser muito mais Brasil!
André Tokarski, presidente nacional da UJS, faz neste artigo um breve balanço do vitorioso processo do 15º Congresso e fala dos desafios da juventude para conquistar o aprofundamento das mudanças nas eleições de outubro.
Com muito otimismo e disposição para a luta, mais de 1500 militantes da União da Juventude Socialista ocuparam, entre os dias 17 e 20 de junho, as dependências do Centro de Convenções de Salvador/BA para a realização do 15º Congresso Nacional da UJS.
O Congresso é resultado de um grande processo de mobilização e debate que contagiou os quatro cantos do país. Foram mais de quatro meses de muita divulgação das nossas idéias em passeatas, plenárias, nas praças e nas ruas do Brasil.
Realizamos nesse período 27 Congressos Estaduais e mais de 300 Congressos municipais, que mobilizaram cerca de 100 mil filiados, resultando em mais de 50 mil participantes na Rede UJS.
Ousadia para inovar e para aprofundar as mudanças no Brasil. Essa foi a marca do congresso. Inovamos ao criar uma Rede Social própria, que já nasce com mais de 50 mil cadastrados e mais de dois mil perfis ativados. Uma ferramenta de organização interna e de mobilização política da juventude na importante trincheira do mundo virtual. Nosso Congresso foi transmitido ao vivo pelo sítio da UJS (www.ujs.org.br), nos principais debates e plenárias estavam conectados mais de mil pessoas, do Brasil e do mundo. Entre um debate e outro, rolava sempre um "free style" com a rapaziada do hip-hop. Com mais de 20 computadores plugados na internet a galera passava o recado do que estava rolando no Congresso para seus amigos do Orkut, do twitter e da Rede UJS.
O Congresso inovou também ao realizar a 1ª Mostra Científica da UJS. Duas dezenas de trabalhos nas mais variadas áreas foram apresentados e, no final, foi constituído o coletivo nacional de Jovens Cientistas da UJS.
Um dos objetivos do Congresso era eleger a nova Direção Nacional da UJS. Marcamos um belo gol de placa nesse quesito: somos ao total um coletivo dirigente com 79 membros titulares e 12 suplentes, com mais de 35% de mulheres e uma média de idade de 24 anos. Participam da nova Direção representantes dos 27 estados brasileiros, jovens lideranças que atuam nas mais variadas frentes: trabalhadores, como o Thiago Santana, de Minas Gerais, que é operador de telemarketing e diretor do Sinttel-MG (Sindicato dos trabalhadores em telefonia de MG); lideranças do movimento estudantil, como Augusto Chagas, presidente da UNE, e Yan Evanovich, presidente da UBES; jovens mulheres e cientistas, entre elas Elisângela Lizardo, presidente da ANPG – Associação Nacional dos Pós-graduandos- e mestranda na PUC-SP, e Luisa Barbosa, doutoranda em História na UFRJ. Também joga nesse time a jovem Deputada Federal Manuela D´ávila (PCdoB-RS), que além der ser uma grande parlamentar é membro da nova Direção Nacional da UJS. Nas direções estaduais, 11 mulheres presidem nossa organização. É com essa seleção que vamos mobilizar toda a juventude para jogar no time do aprofundamento das mudanças no Brasil.
Saímos desse 15º Congresso mais conectados com a juventude, pois reunimos na UJS ao mesmo tempo diversidade e unidade. O papel fundamental que queremos cumprir é o de canalizar toda rebeldia da juventude para transformar em mobilizações amplas e politizadas, em defesa do Brasil e do socialismo.
Reunimos hoje jovens de várias frentes de atuação: meio-ambiente, LGBT, jovens trabalhadores, do movimento estudantil, hip-hop, entre outras, mas mesmo nessa diversidade de pautas e bandeiras não perdemos o ponto chave que nos unifica, que é a luta em defesa do Brasil e do socialismo.
A UJS está se preparando para avançar junto como esse novo ciclo político iniciado com o Governo Lula. Está pronta para crescer ainda mais, para aproveitar todas as oportunidades que esse momento oferece. O Brasil tem hoje mais de 50 milhões de jovens. É ilusão pensar um processo de mudanças sem a participação ativa da juventude e a UJS estará liderando esse processo.
A ideia-força do Congresso é de que é preciso transformar todo otimismo que toma conta do Brasil em capacidade de luta e mobilização. Nunca vivemos um período em que o Brasil tivesse tantas possibilidades de dar certo e queremos aproveitar todas elas. Nesse sentido, aprovamos como bandeiras prioritárias: a luta pela destinação de 50% do Fundo Social do Pré-Sal para a educação, o esforço para construir um grande legado esportivo para a juventude relacionado à realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas e a construção de um sistema nacional de juventude, que passe pela aprovação de projetos que consolidam as Políticas Públicas de Juventude como políticas de Estado.
A UJS tem um grande compromisso com o Brasil e com o futuro da juventude, por isso, aprovamos por unanimidade o apoio à candidatura de Dilma Rousseff. Para que os ventos continuem a soprar na direção do aprofundamento das mudanças, levaremos aos quatro cantos do país a bandeira da eleição de Dilma para a Presidência da República. Nos oito anos de governo Lula a juventude reencontrou a esperança de viver num país que pode dar certo. Milhões de empregos foram criados, o Prouni possibilitou o acesso à universidade a milhares de jovens que já tinham abandonado esse sonho, e a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas no Brasil são conquistas que podem transformar o esporte numa grande ferramenta de oportunidades para a juventude.
Para nós, eleger Dilma significa renovar essa esperança na certeza de que podemos conquistar ainda mais. Vamos impedir o retrocesso e derrotar José Serra, o "Exterminador do futuro" da juventude. A UJS com seus mais de 100 mil filiados espalhados no Brasil não medirá esforços para enfrentar essa batalha e temos a convicção que seremos vitoriosos.
Autor: André Tokarski
Fonte: http://www.ujs.org.br/
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Estado brasileiro reconhece a responsabilidade por destruir a sede da UNE em 1964
A Presidência da República publicou no Diário Oficial da União (DOU) a lei que reconhece a responsabilidade do Estado brasileiro pela destruição da sede das entidades estudantis UNE e UBES em 1964
De acordo com a lei, será criada uma comissão para definir o valor e a forma da indenização, que não poderá ultrapassar o limite de seis vezes o valor de mercado do terreno onde ficava a sede da UNE e da UBES, na Praia do Flamengo, no Rio de Janeiro.
Segundo informações da Presidência da República, o prazo para a indicação dos membros da comissão é de dez dias, a contar de hoje. A comissão terá 30 dias, prorrogáveis por igual período, para estabelecer o valor e a forma da indenização.
O resultado dessa comissão, ainda segundo a Presidência, será submetido ao grupo de trabalho que será coordenado pelo Ministério da Justiça e pela Secretaria-Geral da Presidência da República. Este grupo também terá 30 dias para se manifestar após o recebimento do relatório final da comissão.
O grupo será composto por um representante dos ministérios da Justiça, Educação, Fazenda, Secretaria-Geral da Presidência da República, Secretaria Especial dos Direitos Humanos e do Planejamento. O grupo de trabalho também contará com um representante da Câmara dos Deputados e um do Senado.
Agência Brasil
De acordo com a lei, será criada uma comissão para definir o valor e a forma da indenização, que não poderá ultrapassar o limite de seis vezes o valor de mercado do terreno onde ficava a sede da UNE e da UBES, na Praia do Flamengo, no Rio de Janeiro.
Segundo informações da Presidência da República, o prazo para a indicação dos membros da comissão é de dez dias, a contar de hoje. A comissão terá 30 dias, prorrogáveis por igual período, para estabelecer o valor e a forma da indenização.
O resultado dessa comissão, ainda segundo a Presidência, será submetido ao grupo de trabalho que será coordenado pelo Ministério da Justiça e pela Secretaria-Geral da Presidência da República. Este grupo também terá 30 dias para se manifestar após o recebimento do relatório final da comissão.
O grupo será composto por um representante dos ministérios da Justiça, Educação, Fazenda, Secretaria-Geral da Presidência da República, Secretaria Especial dos Direitos Humanos e do Planejamento. O grupo de trabalho também contará com um representante da Câmara dos Deputados e um do Senado.
Agência Brasil
UJS com Dilma: Pra ser muito mais Brasil
Em uma manhã de sol, ambientada pela boa brisa do litoral de Salvador e sob a benção batucante dos tambores baianos, a União da Juventude Socialista (UJS), que completa 25 anos, oficializou no dia 19 de junho o engajamento em mais um desafio histórico: eleger em 2010 Dilma Rousseff a primeira presidente mulher do Brasil, a fim de continuar e ampliar as mudanças do período Lula. “A UJS foi protagonista não somente nas eleições que fizeram Lula presidente, mas também em todas as outras em que ele participou como candidato. Nosso compromisso agora é com Dilma”, afirmou o baiano Marcelo Gavião, ex-presidente da UJS, durante um grande ato político no Centro de Convenções da capital baiana.
A ex-ministra, em viagem pela Europa, não pôde comparecer, mas fez questão de enviar um vídeo com um depoimento gravado para a UJS: “Quero transmitir a cada uma e a cada um de vocês a minha confiança”, disse Dilma em um dos trechos do vídeo. Com a palavra, o governador Jacques Wagner completou: “Temos de lutar pela unidade das forças de juventude nesse momento de afirmação do povo brasileiro”.
O ato em Salvador foi marcado pela demonstração de energia e disposição dos militantes – que desenharam um contagiante mar de bandeiras verde-amarelas no auditório Iemanjá – e também pela importância simbólica de unir-se no mesmo prédio que, em 1979, serviu para o lendário Congresso de reconstrução da União Nacional dos Estudantes (UNE), em resistência da juventude brasileira à ditadura.
Estiveram presentes o atual presidente da UNE, Augusto Chagas; o presidente da UBES, Yan Evanovick; o secretário executivo do Ministério do Esporte, Waldemar de Souza; o presidente do Conselho Nacional de Juventude, Danilo Moreira; a deputada federal Alice Portugal (PCdoB – BA); o deputado estadual Javier Alfaya (PCdoB – BA); o vereador de Salvador Henrique Carballal (PT); a presidente da ANPG, Elisângela Lizardo; e os representantes das juventudes do PSB (André Alves); do PT (Severine Macedo); do PPL (Gabriel Alves); do PDT (Darcy Gomes) e do PRB (Rosângela Gomes).
Bahia e Alegria
Antes do início do ato, enquanto as delegações de todos os estados se acomodavam pelo auditório e recebiam da mão das baianas a tradicional fitinha do Senhor do Bonfim, o clima de brasilidade foi celebrado com apresentações de capoeira e também pelo Bloco Afro Bancoma. O calor da apresentação, que se juntou à expectativa pelo jogo do Brasil na Copa do Mundo neste domingo, fez o Centro de Convenções literalmente tremer quando o hino nacional foi arranjado pelo grupo em uma animada versão de samba-reggae. A ela seguiram-se os tradicionais gritos de ordem da UJS, cantados pelos jovens que tiveram também as caras pintadas de verde-amarelo.
O vice-presidente José Alencar, a deputada federal Manuela D'avila (PC do B – RS) e o senador Inácio Arruda (PC do B – CE) enviaram notas de apoio ao ato. Este último citou o poeta Castro Alves e seu poema. Em um dos momentos mais descontraídos de todo o ato, o vereador Henrique Carballal chegou a cantar uma música de sua autoria e dançar uma coreografia que muito lembrou o já institucionalizado Rebolation, sob aplausos e apoio da platéia.
O governado Jacques Wagner convocou a UJS a levar essa energia para a campanha eleitoral que se estenderá até outubro: “Vivemos um momento de muita auto-estima do povo brasileiro. Mais do que uma possível vitória no Copa do Mundo, vivemos a possibilidade da vitória dos oprimidos sobre os opressores neste país”. Em outro momento, disse que “é hora de balançar as ruas com uma seleção brasileira de jovens, grupos, partidos e movimentos populares que podem fazer a diferença”.
Sim para Dilma / Não para o Retrocesso
Todos os convidados do ato ressaltaram a importância da candidatura Dilma para garantir as recentes conquistas do país, como apontou o secretário do Ministério do Esporte Waldemar de Souza: “A diferença desse projeto, que representa o que é esse governo, é que ele reconhece as entidades estudantis, sindicatos, movimentos sociais com toda a sua importância. O outro candidato, que teve uma origem no movimento estudantil, traiu a sua própria história. Nós ainda estamos aqui na luta”.
No mesmo tom, o presidente da UBES disse que o outro projeto foi aquele que acabou com as escolas técnicas e que promulgou diversas medidas provisórias de sucateamento da educação: “Esse cara não tem a simpatia da juventude. Esse cara não sabe nem dançar o 'ha muleque'”, disse Yan. Já o presidente da UNE, Augusto Chagas, ressaltando a importância da UJS nesse momento, disse que as principais mudanças do Brasil passam, primeiro pela entidade: “Quem vem a um congresso como esse descobre que na UJS há jovens do Amapá e do Rio Grande do Sul, jovens de Mato Grosso e do Ceará, há negros, brancos e índios, há heterosexuais, gays, lésbicas e travestis. Essa entidade é a cara da nossa juventude”
O presidente do Conselho Nacional de Juventude lembrou que, diferente do que ocorreu em outros governos, atualmente há no país uma política voltada a questões como a defesa da Criança e do Adolescente, redução de danos no problema das drogas e a maioridade penal. “No entanto, isso ainda não é suficiente, precisamos da mobilização da UJS para conseguir dobrar o investimento em juventude no próximo período”, falou Danilo Moreira. A deputada Alice Portugal lembrou a importância do envolvimento das mulheres na campanha de Dilma Rousseff “Conclamo todas as militantes da UJS a irem conosco”. Já o deputado Javier Alfaya, saudado aos coros carinhosos de “vovô da UJS” disse que a energia do Congresso de reconstrução da UNE em Salvador, no ano de 1979, devem agora ajudar a UJS a construir o futuro.
Fonte: http://www.ujs.org.br/
A ex-ministra, em viagem pela Europa, não pôde comparecer, mas fez questão de enviar um vídeo com um depoimento gravado para a UJS: “Quero transmitir a cada uma e a cada um de vocês a minha confiança”, disse Dilma em um dos trechos do vídeo. Com a palavra, o governador Jacques Wagner completou: “Temos de lutar pela unidade das forças de juventude nesse momento de afirmação do povo brasileiro”.
O ato em Salvador foi marcado pela demonstração de energia e disposição dos militantes – que desenharam um contagiante mar de bandeiras verde-amarelas no auditório Iemanjá – e também pela importância simbólica de unir-se no mesmo prédio que, em 1979, serviu para o lendário Congresso de reconstrução da União Nacional dos Estudantes (UNE), em resistência da juventude brasileira à ditadura.
Estiveram presentes o atual presidente da UNE, Augusto Chagas; o presidente da UBES, Yan Evanovick; o secretário executivo do Ministério do Esporte, Waldemar de Souza; o presidente do Conselho Nacional de Juventude, Danilo Moreira; a deputada federal Alice Portugal (PCdoB – BA); o deputado estadual Javier Alfaya (PCdoB – BA); o vereador de Salvador Henrique Carballal (PT); a presidente da ANPG, Elisângela Lizardo; e os representantes das juventudes do PSB (André Alves); do PT (Severine Macedo); do PPL (Gabriel Alves); do PDT (Darcy Gomes) e do PRB (Rosângela Gomes).
Bahia e Alegria
Antes do início do ato, enquanto as delegações de todos os estados se acomodavam pelo auditório e recebiam da mão das baianas a tradicional fitinha do Senhor do Bonfim, o clima de brasilidade foi celebrado com apresentações de capoeira e também pelo Bloco Afro Bancoma. O calor da apresentação, que se juntou à expectativa pelo jogo do Brasil na Copa do Mundo neste domingo, fez o Centro de Convenções literalmente tremer quando o hino nacional foi arranjado pelo grupo em uma animada versão de samba-reggae. A ela seguiram-se os tradicionais gritos de ordem da UJS, cantados pelos jovens que tiveram também as caras pintadas de verde-amarelo.
O vice-presidente José Alencar, a deputada federal Manuela D'avila (PC do B – RS) e o senador Inácio Arruda (PC do B – CE) enviaram notas de apoio ao ato. Este último citou o poeta Castro Alves e seu poema. Em um dos momentos mais descontraídos de todo o ato, o vereador Henrique Carballal chegou a cantar uma música de sua autoria e dançar uma coreografia que muito lembrou o já institucionalizado Rebolation, sob aplausos e apoio da platéia.
O governado Jacques Wagner convocou a UJS a levar essa energia para a campanha eleitoral que se estenderá até outubro: “Vivemos um momento de muita auto-estima do povo brasileiro. Mais do que uma possível vitória no Copa do Mundo, vivemos a possibilidade da vitória dos oprimidos sobre os opressores neste país”. Em outro momento, disse que “é hora de balançar as ruas com uma seleção brasileira de jovens, grupos, partidos e movimentos populares que podem fazer a diferença”.
Sim para Dilma / Não para o Retrocesso
Todos os convidados do ato ressaltaram a importância da candidatura Dilma para garantir as recentes conquistas do país, como apontou o secretário do Ministério do Esporte Waldemar de Souza: “A diferença desse projeto, que representa o que é esse governo, é que ele reconhece as entidades estudantis, sindicatos, movimentos sociais com toda a sua importância. O outro candidato, que teve uma origem no movimento estudantil, traiu a sua própria história. Nós ainda estamos aqui na luta”.
No mesmo tom, o presidente da UBES disse que o outro projeto foi aquele que acabou com as escolas técnicas e que promulgou diversas medidas provisórias de sucateamento da educação: “Esse cara não tem a simpatia da juventude. Esse cara não sabe nem dançar o 'ha muleque'”, disse Yan. Já o presidente da UNE, Augusto Chagas, ressaltando a importância da UJS nesse momento, disse que as principais mudanças do Brasil passam, primeiro pela entidade: “Quem vem a um congresso como esse descobre que na UJS há jovens do Amapá e do Rio Grande do Sul, jovens de Mato Grosso e do Ceará, há negros, brancos e índios, há heterosexuais, gays, lésbicas e travestis. Essa entidade é a cara da nossa juventude”
O presidente do Conselho Nacional de Juventude lembrou que, diferente do que ocorreu em outros governos, atualmente há no país uma política voltada a questões como a defesa da Criança e do Adolescente, redução de danos no problema das drogas e a maioridade penal. “No entanto, isso ainda não é suficiente, precisamos da mobilização da UJS para conseguir dobrar o investimento em juventude no próximo período”, falou Danilo Moreira. A deputada Alice Portugal lembrou a importância do envolvimento das mulheres na campanha de Dilma Rousseff “Conclamo todas as militantes da UJS a irem conosco”. Já o deputado Javier Alfaya, saudado aos coros carinhosos de “vovô da UJS” disse que a energia do Congresso de reconstrução da UNE em Salvador, no ano de 1979, devem agora ajudar a UJS a construir o futuro.
Fonte: http://www.ujs.org.br/
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Debate sobre as drogas movimenta o Congresso
Cinco questionou se a questão das drogas deve ser tratada do ponto de vista individual e da saúde do sujeito ou do ponto de vista do problema social do tráfico e da criminalização das minorias? Além de deixar a reflexão no ar, a pergunta resumiu em si os principais pontos que estiveram na pauta de um dos mais movimentados encontros do Congresso até agora.
Além de Renato Cinco, estiveram na mesa o psicólogo e mestre em saúde coletiva pela UFBA Milton Barbosa e o diretor da UNE Daniel Iliescu. O coordenador da Marcha da Maconha, que defende a discriminalização dos usuários e a legalização da substância, relacionou a proibição da maconha à perseguição racial no início do século XX: “O departamento de repressão ao uso era chamado 'Departamento de Controle de Tóxicos e Mistificações' e também pretendia acabar com as religiões afro-brasileiras, que muitas vezes utilizavam a maconha em seus rituais”, disse.
Drogas e Capitalismo
Segundo ele, a política de controle, com origem racista, atualmente atende a uma postura de opressão às classes menos favorecidas: “Se um adolescente rico é flagrado com algumas gramas da droga, é encaminhado para um clínica, tratado como vítima. Se um adolescente negro e favelado é apanhado com a mesma quantidade, é preso como traficante”, exemplificou.
O professor Milton Barbosa, que mostrou-se menos simpático à ideia da legalização, trouxe para o debate o problema da dependência química e seus efeitos sobre o indivíduo: “A sociedade capitalista se impõe através da sacralização do prazer e da sua transformação em consumo. Ela precisa criar dependências", disse. Segundo ele, o principal avanço dessa questão, atualmente seria ampliar o debate sobre o que são as drogas e quais são os seus efeitos.
Propostas
Os jovens, que participaram ativamente com perguntas, opiniões e propostas, dividiram-se no que diz respeito à legalização. Alguns acreditam que o caminho, atualmente, passa apenas pela discriminalização do usuário. Outros entendem que a legalização da maconha pode ser o grande passo para evitar as mortes de milhares de jovens no país, enfraquecendo o tráfico e regulando o uso da substância. Propostas diferentes sobre o tema foram encaminhadas à mesa para sistematização e devem ser contempladas durante a plenária final do Congresso neste domingo.
Fonte: http://www.ujs.org.br/
Além de Renato Cinco, estiveram na mesa o psicólogo e mestre em saúde coletiva pela UFBA Milton Barbosa e o diretor da UNE Daniel Iliescu. O coordenador da Marcha da Maconha, que defende a discriminalização dos usuários e a legalização da substância, relacionou a proibição da maconha à perseguição racial no início do século XX: “O departamento de repressão ao uso era chamado 'Departamento de Controle de Tóxicos e Mistificações' e também pretendia acabar com as religiões afro-brasileiras, que muitas vezes utilizavam a maconha em seus rituais”, disse.
Drogas e Capitalismo
Segundo ele, a política de controle, com origem racista, atualmente atende a uma postura de opressão às classes menos favorecidas: “Se um adolescente rico é flagrado com algumas gramas da droga, é encaminhado para um clínica, tratado como vítima. Se um adolescente negro e favelado é apanhado com a mesma quantidade, é preso como traficante”, exemplificou.
O professor Milton Barbosa, que mostrou-se menos simpático à ideia da legalização, trouxe para o debate o problema da dependência química e seus efeitos sobre o indivíduo: “A sociedade capitalista se impõe através da sacralização do prazer e da sua transformação em consumo. Ela precisa criar dependências", disse. Segundo ele, o principal avanço dessa questão, atualmente seria ampliar o debate sobre o que são as drogas e quais são os seus efeitos.
Propostas
Os jovens, que participaram ativamente com perguntas, opiniões e propostas, dividiram-se no que diz respeito à legalização. Alguns acreditam que o caminho, atualmente, passa apenas pela discriminalização do usuário. Outros entendem que a legalização da maconha pode ser o grande passo para evitar as mortes de milhares de jovens no país, enfraquecendo o tráfico e regulando o uso da substância. Propostas diferentes sobre o tema foram encaminhadas à mesa para sistematização e devem ser contempladas durante a plenária final do Congresso neste domingo.
Fonte: http://www.ujs.org.br/
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Termina 15° Congresso Nacional, nova diretoria e Resoluções são definidas
Cerca de 2 mil jovens participaram de quatro dias de debates, atos políticos e atividades culturais na capital baiana
Terminou em Salvador, em clima de torcida pelo Brasil, o 15° Congresso Nacional da UJS. Os cerca de 2 mil jovens, de todos os estados brasileiros, que mais tarde se reunirão para a despedida assistindo ao jogo da seleção brasileira contra a Costa do Marfim, estiveram devidamente uniformizados de verde e amarelo, na parte da manhã, para a plenária final. Foram decididas as resoluções da entidade para os próximos dois anos e houve a eleição da nova diretoria. O goiano André Tokarski, de 26 anos, foi eleito novo presidente da UJS, um dos mais jovens da história da entidade.
Tokarski admite que presidir a UJS é a maior responsabilidade de sua vida. Porém, sente-se seguro ao contar com a construção diária, de toda a militância, para o sucesso dessa gestão. “Chegamos nesse Congresso com mais de 100 mil filiados e representações em todos os estados, o que dá um pouco da dimensão do nosso alcance com a Juventude Brasileira”, declarou. Leia mais abaixo uma entrevista completa com o novo presidente da UJS.
O Congresso, que teve início na quinta-feira (17) foi marcado pela oficialização do apoio da UJS à candidatura de Dilma Roussef nas eleições presidenciais 2010. Também tiveram destaque os debates do Seminário Nacional Juventude, Participação e Políticas Públicas, realizado pelo Centro de Estudos e Memória da Juventude em parceria com a UJS. O encontro em Salvador teve também a presença de jovens estrangeiros representando juventudes socialistas de cinco outros países: Portugal, Grécia, Venezuela, Sudão e Argentina. Os estrangeiros falaram aos congressistas, durante a plenária final, saudando a UJS.
Resoluções
No campo das políticas para a Juventude, os congressistas defenderam que a Secretaria Nacional de Juventude, criada a partir da mobilização das entidades, ganhe status de Ministério da Juventude. Preocupada na questão do emprego e oportunidade para os jovens, a UJS aprovou a resolução de pressionar o pode público pelo cumprimento da lei de estágio.
Para educação, a UJS propôs mudanças no ensino médio para valorizarem o caráter politécnico e humanista, através de uma estrutura esportiva e cultural. A entidade também cobrou a implementação efetiva da lei 10639, que determina o ensino da história da África e manifestações afro-brasileiras nas escolas. Em relação aos movimentos sociais, os jovens pediram a aprovação do projeto de lei que criminaliza a homofobia e decidiram por uma participação ainda mais forte da UJS no movimento LGBT.
No campo internacional, a UJS manifestou sua solidariedade ao Haiti e defendeu uma ação prolongada do Brasil no país nos campos educacionais e de combate à pobreza. Foi também manifestado repúdio ao recente ataque de Israel a um comboio humanitário que se dirigia à Faixa de Gaza. Outras resoluções aprovadas foram o desenvolvimento de uma campanha pela internet banda larga no Brasil e a participação efetiva da juventude na realização das propostas do Plano Decenal da Terceira Conferência de Esporte.
Emoção e Despedidas
Durante a plenária final, também foi realizada uma homenagem aos militantes que, após anos de participação, deixam a UJS nesse 15 Congresso, entre eles, o presidente Marcelo Gavião, que encerrou sua gestão. Ele fez questão de realizar um pequeno pronunciamento de agradecimento aos companheiros: “Esse momento sempre emociona muito quem sai e também a quem fica. Não é exagero dizer, mas vejo aqui entre os companheiros que encerram sua participação, pessoas que dedicaram, pelo menos metade de suas vidas à construção da UJS”, disse.
Entrevista com o novo presidente da UJS André Tokarski:
Como você se sente, pessoalmente tendo a responsabilidade de dirigir a União da Juventude Socialista?
Essa é a maior responsabilidade da minha vida, mas sei que, nesse momento, a minha eleição não é o mais importante para a UJS. Não é a direção que define essa entidade, e sim o conjunto da militância na luta do dia a dia. Sei que precisaremos ter muita consciência em nossas ações porque, atualmente, cria-se sempre uma grande expectativa sobre o posicionamento da UJS nas questões nacionais e muita repercussão com as suas mobilizações. Temos uma interlocução em que levamos nossas reivindicações ao presidente da república, ministros, governadores. Isso gera muita responsabilidade e eu espero contribuir da melhor forma para que a UJS cresça ainda mais.
Qual a sua trajetória nos movimentos de juventude?
Comecei no movimento secundarista em 1997, com 13 anos, quando fui a meu primeiro encontro estudantil, o congresso da UBES. Depois disso, me engajei no grêmio da escola, me filiei à UJS e me juntei à União Municipal de Estudantes Secundaristas (UMES) de Goiânia, da qual acabei sendo presidente. Ingressei na Universidade Federal de Goiânia (UFG) e lá me formei como bacharel em Direito. Durante a universidade, participei do Centro Acadêmico do Curso e fui presidente da União Estadual de Estudantes de Goiás (UEE-MG). Fui também diretor jurídico da União Nacional dos Estudantes (UNE).
Qual é, na sua opinião, o saldo do 15° Congresso da UJS?
Foi um Congresso muito importante. O tema principal “Para ser muito mais Brasil” remete a um momento de muito otimismo do país. Na nossa história recente, nunca tivemos tantas oportunidades de o Brasil dar certo em diversas áreas, incluindo-se aí a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas. Nós temos hoje 50 milhões de jovens no país e as resoluções desse Congresso estão muito relacionadas à mobilização desse grupo. É impossível, atualmente, que qualquer processo importante do país não passe pela juventude.
Quais deliberações foram importantes nesse sentido?
Destaco as resoluções que tivemos em defesa dos 50% do fundo social do pré-sal para a educação e em defesa do marco regulatório para as políticas públicas de juventude. Desde a década de 80, o jovem era visto como um problema social, depois houve um avanço para tratá-lo como um sujeito de direitos. Agora, nós defendemos que o jovem seja entendido como um verdadeiro protagonista nas questões nacionais. Infelizmente, ainda há muito preconceito com os jovens que são vistos como menos capazes. Precisamos mudar esse quadro.
Como será a participação da UJS na campanha da Dilma para presidência da República?
O ato de apoio à candidatura da Dilma demonstrou o prestígio da nossa instituição e a força que ela pode ter em um momento tão crucial como esse das eleições. Todos os nossos anseios, discussões, projetos dependem totalmente do resultado das eleições de 2010. Eu acredito que esse ano teremos um dos maiores desafios da história da UJS, comparado somente a momentos como o Fora Collor em 1992 e a eleição de Lula. Isso porque corremos o risco de pôr a perder uma série de conquistas dos movimentos sociais e dos jovens. O outro candidato é algo como um exterminador do futuro da juventude. Por isso, vamos com tudo para a campanha da Dilma, com a força e as propostas da UJS para a juventude, educação e tantos outros temas debatidos neste 15° Congresso.
Houve uma polêmica, durante a votação das propostas na plenária final, sobre a questão da legalização das drogas. Qual o saldo desse debate?
Primeiro, é importante dizer que a mesa de debate sobre as drogas foi uma das mais concorridas e qualificadas deste Congresso da UJS. Nosso objetivo é ampliar a discussão em torno do tema não apenas da legalização da maconha, mas sobre as drogas como um todo. Este problema, claro, diz respeito a toda a sociedade, mas, principalmente, aos jovens. Haviam três resoluções em votações. Uma dizia que a UJS deveria lutar pela descriminalização da Maconha, outra falava sobre a Legalização. A proposta aprovada, no entanto, foi a de realização no primeiro semestre do ano que vem de um seminário para ampliar o debate sobre o tema. A resolução da UJS avança no sentido da nossa entidade cobrar do Estado e da sociedade um debate sem hipocrisia. Vamos realizar este seminário e de lá sairemos com um proposta mais elaborada sobre este assunto. Assim é a UJS, existe a diversidade, debate, constrói e unifica.
Como a UJS se encaixa nesse novo perfil de juventudes do século XXI?
Toda a diversidade que pôde ser vista neste Congresso consolida, um processo de trabalho que a UJS construiu com suas frentes de trabalho, como o Hip Hop e LGBT. Isso reflete também a diversidade que é a juventude brasileira, que se organiza de maneiras diferentes, mas sempre com a consciência politica. Chegamos nesse Congresso com mais de 100 mil filiados e representações em todos os estados, o que dá um pouco da dimensão do nosso alcance com a Juventude Brasileira. Além disso, ampliamos a possibilidade de contato em novos canais como a internet. É muito importante citar a criação da Rede UJS, uma rede social online que já conta com 50 mil participantes e através da qual podemos expandir a nossa luta. É importante lembrar também que esse Congresso foi transmitido ao vivo, pela internet, com um alcance maior para os companheiros que não puderam estar presentes e para todos outros jovens que venham a conhecer as ideias e propostas da UJS.
Fonte: www.ujs.org.br
Terminou em Salvador, em clima de torcida pelo Brasil, o 15° Congresso Nacional da UJS. Os cerca de 2 mil jovens, de todos os estados brasileiros, que mais tarde se reunirão para a despedida assistindo ao jogo da seleção brasileira contra a Costa do Marfim, estiveram devidamente uniformizados de verde e amarelo, na parte da manhã, para a plenária final. Foram decididas as resoluções da entidade para os próximos dois anos e houve a eleição da nova diretoria. O goiano André Tokarski, de 26 anos, foi eleito novo presidente da UJS, um dos mais jovens da história da entidade.
Tokarski admite que presidir a UJS é a maior responsabilidade de sua vida. Porém, sente-se seguro ao contar com a construção diária, de toda a militância, para o sucesso dessa gestão. “Chegamos nesse Congresso com mais de 100 mil filiados e representações em todos os estados, o que dá um pouco da dimensão do nosso alcance com a Juventude Brasileira”, declarou. Leia mais abaixo uma entrevista completa com o novo presidente da UJS.
O Congresso, que teve início na quinta-feira (17) foi marcado pela oficialização do apoio da UJS à candidatura de Dilma Roussef nas eleições presidenciais 2010. Também tiveram destaque os debates do Seminário Nacional Juventude, Participação e Políticas Públicas, realizado pelo Centro de Estudos e Memória da Juventude em parceria com a UJS. O encontro em Salvador teve também a presença de jovens estrangeiros representando juventudes socialistas de cinco outros países: Portugal, Grécia, Venezuela, Sudão e Argentina. Os estrangeiros falaram aos congressistas, durante a plenária final, saudando a UJS.
Resoluções
No campo das políticas para a Juventude, os congressistas defenderam que a Secretaria Nacional de Juventude, criada a partir da mobilização das entidades, ganhe status de Ministério da Juventude. Preocupada na questão do emprego e oportunidade para os jovens, a UJS aprovou a resolução de pressionar o pode público pelo cumprimento da lei de estágio.
Para educação, a UJS propôs mudanças no ensino médio para valorizarem o caráter politécnico e humanista, através de uma estrutura esportiva e cultural. A entidade também cobrou a implementação efetiva da lei 10639, que determina o ensino da história da África e manifestações afro-brasileiras nas escolas. Em relação aos movimentos sociais, os jovens pediram a aprovação do projeto de lei que criminaliza a homofobia e decidiram por uma participação ainda mais forte da UJS no movimento LGBT.
No campo internacional, a UJS manifestou sua solidariedade ao Haiti e defendeu uma ação prolongada do Brasil no país nos campos educacionais e de combate à pobreza. Foi também manifestado repúdio ao recente ataque de Israel a um comboio humanitário que se dirigia à Faixa de Gaza. Outras resoluções aprovadas foram o desenvolvimento de uma campanha pela internet banda larga no Brasil e a participação efetiva da juventude na realização das propostas do Plano Decenal da Terceira Conferência de Esporte.
Emoção e Despedidas
Durante a plenária final, também foi realizada uma homenagem aos militantes que, após anos de participação, deixam a UJS nesse 15 Congresso, entre eles, o presidente Marcelo Gavião, que encerrou sua gestão. Ele fez questão de realizar um pequeno pronunciamento de agradecimento aos companheiros: “Esse momento sempre emociona muito quem sai e também a quem fica. Não é exagero dizer, mas vejo aqui entre os companheiros que encerram sua participação, pessoas que dedicaram, pelo menos metade de suas vidas à construção da UJS”, disse.
Entrevista com o novo presidente da UJS André Tokarski:
Como você se sente, pessoalmente tendo a responsabilidade de dirigir a União da Juventude Socialista?
Essa é a maior responsabilidade da minha vida, mas sei que, nesse momento, a minha eleição não é o mais importante para a UJS. Não é a direção que define essa entidade, e sim o conjunto da militância na luta do dia a dia. Sei que precisaremos ter muita consciência em nossas ações porque, atualmente, cria-se sempre uma grande expectativa sobre o posicionamento da UJS nas questões nacionais e muita repercussão com as suas mobilizações. Temos uma interlocução em que levamos nossas reivindicações ao presidente da república, ministros, governadores. Isso gera muita responsabilidade e eu espero contribuir da melhor forma para que a UJS cresça ainda mais.
Qual a sua trajetória nos movimentos de juventude?
Comecei no movimento secundarista em 1997, com 13 anos, quando fui a meu primeiro encontro estudantil, o congresso da UBES. Depois disso, me engajei no grêmio da escola, me filiei à UJS e me juntei à União Municipal de Estudantes Secundaristas (UMES) de Goiânia, da qual acabei sendo presidente. Ingressei na Universidade Federal de Goiânia (UFG) e lá me formei como bacharel em Direito. Durante a universidade, participei do Centro Acadêmico do Curso e fui presidente da União Estadual de Estudantes de Goiás (UEE-MG). Fui também diretor jurídico da União Nacional dos Estudantes (UNE).
Qual é, na sua opinião, o saldo do 15° Congresso da UJS?
Foi um Congresso muito importante. O tema principal “Para ser muito mais Brasil” remete a um momento de muito otimismo do país. Na nossa história recente, nunca tivemos tantas oportunidades de o Brasil dar certo em diversas áreas, incluindo-se aí a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas. Nós temos hoje 50 milhões de jovens no país e as resoluções desse Congresso estão muito relacionadas à mobilização desse grupo. É impossível, atualmente, que qualquer processo importante do país não passe pela juventude.
Quais deliberações foram importantes nesse sentido?
Destaco as resoluções que tivemos em defesa dos 50% do fundo social do pré-sal para a educação e em defesa do marco regulatório para as políticas públicas de juventude. Desde a década de 80, o jovem era visto como um problema social, depois houve um avanço para tratá-lo como um sujeito de direitos. Agora, nós defendemos que o jovem seja entendido como um verdadeiro protagonista nas questões nacionais. Infelizmente, ainda há muito preconceito com os jovens que são vistos como menos capazes. Precisamos mudar esse quadro.
Como será a participação da UJS na campanha da Dilma para presidência da República?
O ato de apoio à candidatura da Dilma demonstrou o prestígio da nossa instituição e a força que ela pode ter em um momento tão crucial como esse das eleições. Todos os nossos anseios, discussões, projetos dependem totalmente do resultado das eleições de 2010. Eu acredito que esse ano teremos um dos maiores desafios da história da UJS, comparado somente a momentos como o Fora Collor em 1992 e a eleição de Lula. Isso porque corremos o risco de pôr a perder uma série de conquistas dos movimentos sociais e dos jovens. O outro candidato é algo como um exterminador do futuro da juventude. Por isso, vamos com tudo para a campanha da Dilma, com a força e as propostas da UJS para a juventude, educação e tantos outros temas debatidos neste 15° Congresso.
Houve uma polêmica, durante a votação das propostas na plenária final, sobre a questão da legalização das drogas. Qual o saldo desse debate?
Primeiro, é importante dizer que a mesa de debate sobre as drogas foi uma das mais concorridas e qualificadas deste Congresso da UJS. Nosso objetivo é ampliar a discussão em torno do tema não apenas da legalização da maconha, mas sobre as drogas como um todo. Este problema, claro, diz respeito a toda a sociedade, mas, principalmente, aos jovens. Haviam três resoluções em votações. Uma dizia que a UJS deveria lutar pela descriminalização da Maconha, outra falava sobre a Legalização. A proposta aprovada, no entanto, foi a de realização no primeiro semestre do ano que vem de um seminário para ampliar o debate sobre o tema. A resolução da UJS avança no sentido da nossa entidade cobrar do Estado e da sociedade um debate sem hipocrisia. Vamos realizar este seminário e de lá sairemos com um proposta mais elaborada sobre este assunto. Assim é a UJS, existe a diversidade, debate, constrói e unifica.
Como a UJS se encaixa nesse novo perfil de juventudes do século XXI?
Toda a diversidade que pôde ser vista neste Congresso consolida, um processo de trabalho que a UJS construiu com suas frentes de trabalho, como o Hip Hop e LGBT. Isso reflete também a diversidade que é a juventude brasileira, que se organiza de maneiras diferentes, mas sempre com a consciência politica. Chegamos nesse Congresso com mais de 100 mil filiados e representações em todos os estados, o que dá um pouco da dimensão do nosso alcance com a Juventude Brasileira. Além disso, ampliamos a possibilidade de contato em novos canais como a internet. É muito importante citar a criação da Rede UJS, uma rede social online que já conta com 50 mil participantes e através da qual podemos expandir a nossa luta. É importante lembrar também que esse Congresso foi transmitido ao vivo, pela internet, com um alcance maior para os companheiros que não puderam estar presentes e para todos outros jovens que venham a conhecer as ideias e propostas da UJS.
Fonte: www.ujs.org.br
quarta-feira, 16 de junho de 2010
15º Congresso Nacional da UJS começa amanhã, em Salvador
A maioria dos delegados e delegadas está na estrada, ansiosa para o início deste grande evento juvenil, patriótico e socialista que tem início na quinta-feira, em Salvador (BA).
Os cerca de dois mil participantes terão acesso a uma diversificada e atraente programação, com debates sobre a nova luta pelo socialismo, o papel da juventude na batalha política de 2010, democratização dos meios de comunicação, drogas e políticas públicas de saúde, cultura.
O ponto alto do Congresso será a aprovação da plataforma da UJS para as eleições e seu apoio à candidatura Dilma Roussef, representante do campo democrático e popular que tem construído as mudanças no país.
Fonte: UJS - http://www.ujs.org.br/
Os cerca de dois mil participantes terão acesso a uma diversificada e atraente programação, com debates sobre a nova luta pelo socialismo, o papel da juventude na batalha política de 2010, democratização dos meios de comunicação, drogas e políticas públicas de saúde, cultura.
O ponto alto do Congresso será a aprovação da plataforma da UJS para as eleições e seu apoio à candidatura Dilma Roussef, representante do campo democrático e popular que tem construído as mudanças no país.
Fonte: UJS - http://www.ujs.org.br/
50% do Pré-Sal: UBES comemora a destinação de 80% para a educação básica
Na madrugada do dia 10 de junho foi aprovado pelo senado federal a emenda que destina 50% do fundo social do pré-sal para educação, de autoria dos senadores Fátima Cleide, Inácio Arruda, Ideli Salvati e sustentada por Inácio Arruda, Fátima Cleide e Antônio Valadares. Durante toda manhã do dia 9 de junho estudantes pressionaram os senadores sobre a votação da emenda que teve início às 14 horas e terminou às 03h30 da manhã do dia seguinte.
A polêmica sobre os royalties tomou o centro da votação, porém, com muita insistência, os senadores conseguiram imprimir a marca do debate travado pelas ruas de todo o Brasil durante o mês de março na jornada de lutas da União Brasileira dos Estudantes (UBES), a União Nacional dos Estudantes (UNE) e Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG).
“A conquista dos 80% para a educação básica deve ser comemorada, pois o resultado é fruto de um debate travado pelo movimento educacional”, afirmou o presidente da UBES, Yann Evanovick (foto). Segundo dados da ONG Ação Educativa, o Brasil gasta menos de 60% da estrutura básica para o ensino médio. Já outro estudo, denominado “Uma visão dentro da escola primaria”, patrocinada pela UNESCO e realizado entre 2005 e 2007, revela que o Brasil investe pouco nas séries iniciais do ensino fundamental.
De acordo com o Ministério da Educação, no país são investidos 1.159 dólares por estudante, enquanto no Chile, por exemplo, esse valor chega a 2.120 dólares. Na comparação entre países quanto a carga horária nos quatro anos iniciais do ensino fundamental, o estudo aponta que no Chile os estudantes têm 1.200 horas/aula. Já no Brasil esse número é de 800 horas/aula por ano.
Para Yann, um dos principais mecanismos para que o aluno adquira maior conhecimento no âmbito escolar é aumentar o número de escolas em período integral. “Os jovens estudantes precisam adquirir uma bagagem intelectual vasta para que, posteriormente, consigam colocar todo seu conhecimento na universidade. Para isso é necessário a implantação de mais escolas em período integral”, afirmou Evanovick. A votação segue para a câmara federal, onde deverá ser votada ainda essa semana, segundo o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer.
Fonte: http://www.une.org.br/
A polêmica sobre os royalties tomou o centro da votação, porém, com muita insistência, os senadores conseguiram imprimir a marca do debate travado pelas ruas de todo o Brasil durante o mês de março na jornada de lutas da União Brasileira dos Estudantes (UBES), a União Nacional dos Estudantes (UNE) e Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG).
“A conquista dos 80% para a educação básica deve ser comemorada, pois o resultado é fruto de um debate travado pelo movimento educacional”, afirmou o presidente da UBES, Yann Evanovick (foto). Segundo dados da ONG Ação Educativa, o Brasil gasta menos de 60% da estrutura básica para o ensino médio. Já outro estudo, denominado “Uma visão dentro da escola primaria”, patrocinada pela UNESCO e realizado entre 2005 e 2007, revela que o Brasil investe pouco nas séries iniciais do ensino fundamental.
De acordo com o Ministério da Educação, no país são investidos 1.159 dólares por estudante, enquanto no Chile, por exemplo, esse valor chega a 2.120 dólares. Na comparação entre países quanto a carga horária nos quatro anos iniciais do ensino fundamental, o estudo aponta que no Chile os estudantes têm 1.200 horas/aula. Já no Brasil esse número é de 800 horas/aula por ano.
Para Yann, um dos principais mecanismos para que o aluno adquira maior conhecimento no âmbito escolar é aumentar o número de escolas em período integral. “Os jovens estudantes precisam adquirir uma bagagem intelectual vasta para que, posteriormente, consigam colocar todo seu conhecimento na universidade. Para isso é necessário a implantação de mais escolas em período integral”, afirmou Evanovick. A votação segue para a câmara federal, onde deverá ser votada ainda essa semana, segundo o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer.
Fonte: http://www.une.org.br/
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Para hoje, para sempre... Gol histórico no dia da Copa! Vitória no Congresso Nacional! Aprovado os 50% do Fundo social do Pré-sal para a educação!
A quinta-feira já pensava em amanhecer na África do Sul, o país da Copa, na véspera da festa de abertura do maior evento esportivo do mundo. No Brasil, os estudantes acompanhavam atentos, como a um jogo da seleção, a votação no plenário do Senado Federal que adentrou a madrugada. Por volta das 3h da manhã do dia 10 de junho de 2010, após mais de 11 horas de discussões, os senadores aprovaram -por 38 votos favoráveis, 31 contrários e uma abstenção- a criação do Fundo Social do Pré-sal. O gol, de placa, que entrou para a história, veio com a aprovação da “emenda da UNE”, que determina que 50% dos recursos deste Fundo sejam destinados exclusivamente ao financiamento da educação pública superior e básica, área considerada pela entidade como estratégica para o desenvolvimento do país.
A vitória histórica dos estudantes foi fruto de ampla mobilização da UNE, UBES e ANPG. Desde o início da semana, diretores das entidades provocaram intenso corpo corpo junto aos parlamentares com objetivo de pressionar e cobrar o comprometimento de cada um com a educação brasileira. As entidades criticaram veementemente por meio de nota oficial o primeiro relatório divulgado na terça-feira, que descaracteriza o objetivo do Fundo Social ao propor que os recursos deveriam ser destinados a diversas áreas, sem dizer claramente qual a prioridade.
Durante toda a quarta-feira, os estudantes realizaram uma Blitz no Congresso Nacional para reverter a redação do projeto e garantir os 50%. As entidades desencadearam também uma “guerrilha virtual” por meio das redes sociais. Milhares de mensagens foram enviadas para todos os senadores via twitter, o que gerou o compromisso público de muitos deles com a votação favorável à emenda.
O presidente da UNE, que ficou até o fim da votação desta madrugada no Senado Federal conversando com os parlamentares sobre a importância dos 50% para a educação, celebra a vitória como uma conquista de todo o povo brasileiro. Para ele, a vitória não é apenas desta geração. “Fiz questão de ficar até o último minuto da votação. Conversei com cada parlamentar. Mostrei a importância da nossa emenda para o futuro do nação. Fiquei realmente muito emocionado quando conseguimos a aprovação. É o sonho geracional de transformação do país. Vamos garantir para os nossos filhos e os filhos dos nossos filhos e toda uma geração de brasileiros e brasileiras um futuro promissor, com uma educação pública, gratuita e de qualidade”, disse. "Agora, vamos lutar da mesma forma e com muito mais mobilização em cada canto do Brasil pela promulgação da emenda".
Fonte: http://www.une.org.br/
A vitória histórica dos estudantes foi fruto de ampla mobilização da UNE, UBES e ANPG. Desde o início da semana, diretores das entidades provocaram intenso corpo corpo junto aos parlamentares com objetivo de pressionar e cobrar o comprometimento de cada um com a educação brasileira. As entidades criticaram veementemente por meio de nota oficial o primeiro relatório divulgado na terça-feira, que descaracteriza o objetivo do Fundo Social ao propor que os recursos deveriam ser destinados a diversas áreas, sem dizer claramente qual a prioridade.
Durante toda a quarta-feira, os estudantes realizaram uma Blitz no Congresso Nacional para reverter a redação do projeto e garantir os 50%. As entidades desencadearam também uma “guerrilha virtual” por meio das redes sociais. Milhares de mensagens foram enviadas para todos os senadores via twitter, o que gerou o compromisso público de muitos deles com a votação favorável à emenda.
O presidente da UNE, que ficou até o fim da votação desta madrugada no Senado Federal conversando com os parlamentares sobre a importância dos 50% para a educação, celebra a vitória como uma conquista de todo o povo brasileiro. Para ele, a vitória não é apenas desta geração. “Fiz questão de ficar até o último minuto da votação. Conversei com cada parlamentar. Mostrei a importância da nossa emenda para o futuro do nação. Fiquei realmente muito emocionado quando conseguimos a aprovação. É o sonho geracional de transformação do país. Vamos garantir para os nossos filhos e os filhos dos nossos filhos e toda uma geração de brasileiros e brasileiras um futuro promissor, com uma educação pública, gratuita e de qualidade”, disse. "Agora, vamos lutar da mesma forma e com muito mais mobilização em cada canto do Brasil pela promulgação da emenda".
Fonte: http://www.une.org.br/
terça-feira, 8 de junho de 2010
15º Congresso da UJS Santa Catarina
Unidade e emoção marcam Congresso da UJS SC
A etapa estadual do Congresso da União da Juventude Socialista/ SC reuniu jovens de todas as regiões do Estado, para debater a sua atuação para os próximos dois anos. O congresso contou a participação de antigos e novos militantes, e marcado pela emoção e pela construção coletiva.
Veja as fotos http://migre.me/MTN3
Com muita disposição para luta, a UJS realizou, entre os dias 5 e 6 de junho, na Universidade Federal de Santa Catarina, o seu congresso estadual. Cerca de 100 participantes debateram os rumos da atuação da entidade para o próximo período. O Congresso colocou em pauta a conjuntura política nacional e estadual, com especial atenção nas eleições 2010, e a participação da juventude na construção de um projeto político avançado para SC, que esteja conectado com as reais necessidades do povo.
O ato político de abertura do Congresso contou com a participação do deputado federal Claudio Vignatti (PT), do vereador de Florianópolis, Dr. Ricardo Vieira (PCdoB), da coordenadora estadual da UBM, Estela Cardoso, do presidente da União Catarinense dos Estudantes Vander Rodermel, e da presidente estadual da UJS Jouhanna Menegaz.
O momento político pelo qual passa o Brasil e Santa Catarina, os avanços do governo Lula frente aos anos de política neoliberal de FHC e a participação da juventude nas mudanças que levaram o país a outro patamar político, econômico e social foram os eixos das intervenções dos convidados. Vignatti relembrou o início da sua militância na UJS e como esta organização se tornou tão importante na luta do povo brasileiro nestes últimos 25 anos.
“Defender este modelo de governar o Brasil é defender um projeto idealizado pelos movimentos sociais brasileiros. Dilma representa essa continuidade, com a responsabilidade de avançar ainda mais nas mudanças. O que nos deixa mais próximos desta sociedade socialista que desejamos”, afirmou o deputado.
A juventude quer muito mais
Intensas discussões movimentaram o plenário na tarde de sábado, que teve início com o debate da tese do congresso, realizada pelo Diretor Nacional da UJS, Luis Felipe Maciel e pela presidente estadual Jouhanna Menegaz. Foi um momento de reflexão sobre os rumos da organização, que permitiu aos participantes acrescentar elementos ao documento nacional, propondo e ampliando as bandeiras de luta da UJS. “Este é o principal momento do congresso, pois é aqui que podemos, democraticamente, construir a pauta de lutas e ouvir as opiniões de nossa militância”, avaliou Luis Felipe.
Na sequência dos trabalhos, grupos de debates pautaram eixos temáticos essenciais para a construção de políticas públicas para a juventude. Numa das mesas de debate, o ex-presidente da UJS e coordenador do Pontão de Cultura da UFSC, André Ruas falou sobre “Cultura como instrumento de inclusão social”, e emocionou a militância, ao relembrar a história da UJS catarinense.
Eu pulo a catraca sim
Nas últimas semanas, a UJS tem participado ativamente das mobilizações contra o aumento da tarifa do transporte coletivo em Florianópolis. Uma luta que não se limita a capital, pois o aumento de tarifa, em qualquer cidade, é uma questão que afeta a juventude, restringindo o seu direito de ir e vir.
As manifestações tem sido fortemente reprimidas pela Polícia Militar, encurralando os estudantes dentro de universidades e nas ruas da cidade. O congresso tratou do tema, ampliando a discussão para a questão da mobilidade urbana. Esta mesa contou com a participação dos coordenadores da Frente Única Contra ou Aumento da Tarifa Diógenes Breda (DCE da UFSC) e Simara (MPL). “Mobilidade urbana é quando o cidadão pode usufruir plenamente dos espaços urbanos, direito mínimo que precisa ser respeitado”, conclui Breda.
Saúde: um direito da juventude
Saúde da juventude, Sistema Único de Saúde, aborto, drogas. Temas polêmicos, diretamente ligados ao dia a dia da juventude brasileira, que foram debatidos, na mesa de saúde, pelo vereador de Florianópolis e médico Dr. Ricardo Vieira (PCdoB) e pelo membro do Conselho Nacional de Saúde, Ronald dos Santos.
Segundo Ricardo, é de extrema importância que a juventude discuta essas questões, pois elas estão diretamente ligadas à qualidade de vida e aos direitos mínimos das pessoas. “A saúde é consequência das condições sociais em que as pessoas estão inseridas, e por isso precisa ser preservada enquanto direito do povo e dever do Estado”, reforçou.
Um dos momentos mais comoventes do congresso ficou por conta da intervenção de Ronald, que ao relembrar da sua longa história de militância na UJS, ficou emocionado, contagiando todo o plenário. “Estar aqui hoje para mim é muito emocionante, pois falo das coisas pelas quais me dediquei a vida toda, a militância na construção do socialismo e o debate por uma saúde pública, que garanta este direito a todos e todas”, enfatizou.
2010: avançar nas mudanças
A participação da deputada estadual Angela Albino (PCdoB), na manhã de domingo, foi marcada pela discussão acerca das eleições 2010 e a atuação dos jovens socialistas. Dentro desta perspectiva, Angela pontuou que a juventude tem como principal tarefa, neste processo eleitoral, politizar o debate e mostrar aos catarinenses as propostas que estão comprometidas com o povo.
“Para nós, comunistas, a construção de um projeto que avança na política social, que governa para as pessoas, é o caminho que precisamos trilhar para alcançarmos uma sociedade socialista. Em SC precisamos ajudar a construir este pensamento, o que passa pela luta de idéias neste processo eleitoral”, destacou Angela.
Para o presidente da UCE, Vander Rodermel, o segundo semestre será palco de um grande combate ideológico em SC e no Brasil. “Nos últimos 8 anos, nosso Estado não acompanhou os bons ventos da mudança, que levaram o Brasil ao desenvolvimento. A juventude quer uma outra Santa Catarina. Alcançarmos esse patamar político mais elevado e avançado é possível”, declarou.
Plenária Final
A UJS catarinense defendeu uma plataforma eleitoral para o próximo período que contemple mais investimentos em educação, saúde e esporte. Mais universidades públicas, gratuitas e de qualidade em SC, maior valorização dos professores de todos os níveis, democracia plena nas IES e escolas com eleições diretas para reitor e diretores, respectivamente. Uma saúde pública que contemple um atendimento de qualidade a toda população catarinense e que o esporte seja apresentado pra juventude não apenas como regra curricular, mas como um instrumento de inclusão social.
O grande debate sobre o projeto político da UJS para Santa Catarina deixou claro que, nesse processo eleitoral, existem duas propostas distintas para o Brasil. Um que apresenta a oportunidade de aprofundar as mudanças conquistadas no país nos últimos 8 anos e outro que visa o retorno daquilo que representa o retrocesso político, a falta de compromisso com o povo brasileiro.
Em SC não é diferente. Muitos personagens já são conhecidos. Apesar de seus projetos serem idênticos, existe uma novidade que se apresenta como possibilidade real de mudança. Uma novidade que quer elevar a realidade política e de desenvolvimento estadual ao mesmo patamar em que o Brasil se encontra. “Outra Santa Catarina é possível e a oportunidade de tornar o sonho em realidade é agora”, afirma a presidenta da UJS/SC, Jouhanna Menegaz.
Na plenária final, foi dedicado um momento especial para a despedida da militância política na UJS da ex-presidente da UCE, Clarissa Peixoto. “Não me arrependo do caminho trilhado até aqui, pois a UJS é a melhor escola política do Brasil e do mundo. Aprendi lições que vou levar comigo para sempre em minha militância em outras frentes”, ressaltou Clarissa.
Lágrimas não faltaram nas homenagens prestadas pelo presidente da UCE e pela presidente da UJS/SC no ato, tanto por parte da homenageada, da militância no congresso e de quem prestava as homenagens. “A Clarissa me apresentou a UJS, me deu as primeiras orientações e hoje sou muito grata por me apresentar essa que é a maior e mais organizada juventude do Brasil”, afirmou Jouhanna Menegaz.
No final da plenária foi apresentada pela comissão eleitoral do congresso a proposta de nominata de direção da UJS/SC, que foi aprovada na íntegra pelos delegados presentes. “Marcado pela unidade, descontração e responsabilidade, este congresso inaugura um novo período da UJS em SC. Isso fortalece ainda mais a nossa organização para enfrentar o embate político que se avizinha” , conclui jouhanna, presidente reeleita da UJS/SC
Confira a direção eleita:
Jouhanna Menegaz
Dérique Hohn
Matheus Cima
Vander Rodermel
Carina Vitral
Jonas Samoel
Daniel Gaspar
Felipi Gilon
Gabriel Loss
Jonas da Silva
Marcus Vinicius
Rodrigo (Digão)
Tiago Bento
Fonte: http://ujscatarinense.blogspot.com/
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