terça-feira, 3 de agosto de 2010
Mobilizar a juventude para o Brasil seguir mudando!
O presidente da UJS André Tokarski convoca toda a militância da entidade para o Dia da Juventude com Dilma.
A juventude brasileira tem um grande desafio em 2010. A eleição em curso definirá os rumos do Brasil nos próximos anos e nós teremos uma participação decisiva nisso. Somos cerca de 58 milhões de eleitores entre 16 e 34 anos, mais de 40% de todo eleitorado brasileiro. Os primeiros movimentos já deixaram claro que vivemos uma verdadeira guerra eleitoral, de intensa disputa. A juventude brasileira jamais se furtou a um bom combate e agora não será diferente.
Nos oito anos de governo Lula, a juventude reencontrou a esperança de viver em um país que pode dar certo. Mais de 700 mil jovens de baixa renda tiveram acesso à Universidade através do Prouni. O REUNI dobrou o número de vagas nas universidades federais, foram criadas mais de 214 escolas técnicas federais, mais que o dobro dos últimos 100 anos. O Projovem beneficiou milhares de jovens com bolsas remuneradas incentivando a volta à escola e a formação profissional. A criação da Secretaria Nacional de Juventude do Governo Federal e do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) deu visibilidade e prioridade às pautas da juventude no governo e a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas no Brasil é uma conquista que pode transformar o esporte numa grande ferramenta de oportunidades para a juventude. Os nossos sonhos estão se transformando em realidade, mas temos a consciência de que existe espaço para mais avanços.
Dilma foi uma das principais responsáveis pelos êxitos alcançados no Governo Lula. Com ela, temos a certeza que o Brasil vai seguir mudando. Participou ativamente dos principais projetos do governo, como descoberta das grandes riquezas do Pré-Sal e agora reconhece a juventude também como um patrimônio do nosso país, que merece respeito e investimento. Para nós, eleger Dilma significa renovar essa esperança na certeza de que podemos conquistar ainda mais.
Nesse momento de intensa disputa e polarização no país, as juventudes partidárias que compõem a coligação Dilma Presidente conclamam toda a militância a assumir nossa responsabilidade com a construção do futuro e mobilizar uma ampla participação da juventude no processo eleitoral. No próximo dia 07/08 (sábado) ,lançaremos ao lado de Dilma o Programa de Governo para a juventude. A atividade acontecerá na Cidade de Deus, Rio de Janeiro e deve contar com a participação de milhares de jovens. Essa data deve marcar o início da grande mobilização que a juventude fará para eleger Dilma, e para isso devemos organizar em todas as capitais e cidades com mais de 200 mil eleitores, atos de lançamento dos comitês de juventude em todo o Brasil.
Saudações juvenis, e vamos à luta.
André Tokarski.
Fonte: http://www.ujs.org.br/
domingo, 25 de julho de 2010
UBES completa 62 anos de história
A União Brasileira dos Estudantes Secundaristas completa hoje 62 anos de lutas e grandes conquistas. A data marca também a abertura do 11º ENET, em Natal
No próximo domingo, 25, acontece a abertura do 11º Encontro Nacional de Escolas Técnicas da UBES, em Natal. O encontro receberá até o dia 27 diversos convidados que irão discutir, entre outros assuntos, o futuro da educação técnica e profissional no Brasil. A abertura do evento coincide com o aniversário de 62 anos da fundação da entidade, em 25 de julho de 1948.
Durante todo esse período, a UBES travou grandes batalhas em favor dos estudantes, centralizando todas as mobilizações de debate visando à transformação da educação no Brasil. Destaca-se nesse período a “reconstrução” da entidade após grande repressão dos militares durante a ditadura militar, instalada em 1964.
Sem deixar a chama da vontade de construir o futuro da educação no Brasil se apagar, o movimento estudantil representado pela UBES e pela UNE deram a volta por cima. A partir de 1977, entidades secundaristas foram se fortalecendo aos poucos nos “centros cívicos” de várias cidades espalhadas no país, o que culminou na formação de novos grêmios e o ressurgimento da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas ainda mais fortalecida.
“A entidade esteve presente em momentos históricos do Brasil, como nas ‘Diretas Já’, em 1984, declarando apoio incondicional à eleição de Tancredo Neves, e o ‘Fora Collor’, episódio que marcou a presença dos ‘caras pintadas’ pedindo o impeachment do então presidente da república, Fernando Collor”, declarou o presidente da UBES, Yann Evanovick.
Ultimamente, a entidade está engajada na destinação dos 50% do Fundo Social do Pré-sal para a Educação, recentemente aprovado pelo senado e que aguarda a sansão do presidente Lula. No início deste mês, a PEC da Juventude, uma das principais bandeiras do movimento estudantil foi aprovada pelos parlamentares. Ela formaliza na constituição o conceito de “juventude”, e promete desburocratizar as tramitações de liberação de recursos para a melhoria da educação no Brasil.
“O PEC da Juventude dará ao jovem cidadão brasileiro o direito à saúde, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão” afirmou Evanovick.
Durante essas mais de seis décadas, a UBES se consolidou na sociedade brasileira como a principal guardiã dos secundaristas brasileiros, pautando e mobilizando em busca de um sistema de ensino justo e de qualidade.
UBES se posiciona sobre sucessão presidencial
Mantendo sua tradição de sempre seguir uma linha marcada pela coerência e, acima de tudo, a expansão do país, a UBES mais uma vez opta pela pluralidade de suas forças políticas para decidir a quem apoiar na próxima eleição presidencial, mesmo tendo a grande maioria dos estudantes que compõem a entidade declarando apoio à candidata da petista Dilma Rousseff.
Em meio à realização do 11º ENET, a entidade irá definir sua posição no processo eleitoral durante a reunião de sua diretoria plena no dia 26. A decisão será divulgada na apresentação do Projeto UBES Brasil à plenária do encontro. O projeto visa, sobretudo, oficializar as propostas do movimento estudantil para os próximos anos, tais como o desenvolvimento em várias áreas, entre elas, educação, saúde, educação e cultura.
Paulo Tonon, de Natal
Fonte: http://www.une.org.br/
No próximo domingo, 25, acontece a abertura do 11º Encontro Nacional de Escolas Técnicas da UBES, em Natal. O encontro receberá até o dia 27 diversos convidados que irão discutir, entre outros assuntos, o futuro da educação técnica e profissional no Brasil. A abertura do evento coincide com o aniversário de 62 anos da fundação da entidade, em 25 de julho de 1948.
Durante todo esse período, a UBES travou grandes batalhas em favor dos estudantes, centralizando todas as mobilizações de debate visando à transformação da educação no Brasil. Destaca-se nesse período a “reconstrução” da entidade após grande repressão dos militares durante a ditadura militar, instalada em 1964.
Sem deixar a chama da vontade de construir o futuro da educação no Brasil se apagar, o movimento estudantil representado pela UBES e pela UNE deram a volta por cima. A partir de 1977, entidades secundaristas foram se fortalecendo aos poucos nos “centros cívicos” de várias cidades espalhadas no país, o que culminou na formação de novos grêmios e o ressurgimento da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas ainda mais fortalecida.
“A entidade esteve presente em momentos históricos do Brasil, como nas ‘Diretas Já’, em 1984, declarando apoio incondicional à eleição de Tancredo Neves, e o ‘Fora Collor’, episódio que marcou a presença dos ‘caras pintadas’ pedindo o impeachment do então presidente da república, Fernando Collor”, declarou o presidente da UBES, Yann Evanovick.
Ultimamente, a entidade está engajada na destinação dos 50% do Fundo Social do Pré-sal para a Educação, recentemente aprovado pelo senado e que aguarda a sansão do presidente Lula. No início deste mês, a PEC da Juventude, uma das principais bandeiras do movimento estudantil foi aprovada pelos parlamentares. Ela formaliza na constituição o conceito de “juventude”, e promete desburocratizar as tramitações de liberação de recursos para a melhoria da educação no Brasil.
“O PEC da Juventude dará ao jovem cidadão brasileiro o direito à saúde, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão” afirmou Evanovick.
Durante essas mais de seis décadas, a UBES se consolidou na sociedade brasileira como a principal guardiã dos secundaristas brasileiros, pautando e mobilizando em busca de um sistema de ensino justo e de qualidade.
UBES se posiciona sobre sucessão presidencial
Mantendo sua tradição de sempre seguir uma linha marcada pela coerência e, acima de tudo, a expansão do país, a UBES mais uma vez opta pela pluralidade de suas forças políticas para decidir a quem apoiar na próxima eleição presidencial, mesmo tendo a grande maioria dos estudantes que compõem a entidade declarando apoio à candidata da petista Dilma Rousseff.
Em meio à realização do 11º ENET, a entidade irá definir sua posição no processo eleitoral durante a reunião de sua diretoria plena no dia 26. A decisão será divulgada na apresentação do Projeto UBES Brasil à plenária do encontro. O projeto visa, sobretudo, oficializar as propostas do movimento estudantil para os próximos anos, tais como o desenvolvimento em várias áreas, entre elas, educação, saúde, educação e cultura.
Paulo Tonon, de Natal
Fonte: http://www.une.org.br/
terça-feira, 20 de julho de 2010
Projeto UNE pelo Brasil: estudantes apresentam aos candidatos plataforma de reivindicações
Estudantes de todo o país se reuniram entre os dias 22 e 25 de abril, no Rio de Janeiro, para o 58º Conselho Nacional de Entidades Gerais (Coneg) da UNE. Tendo em vista as eleições de outubro deste ano, o objetivo do encontro foi elaborar e definir a plataforma política da entidade para o próximo período. Construída com muita unidade, a proposta final, aprovada pelos mais de 500 delegados presentes, reafirma a independência da UNE diante do processo eleitoral 2010, não declarando apoio a nenhum candidato.
"Aprovamos um amplo documento construído com propostas discutidas entre as principais lideranças estudantis de todo o país. Aqui estão as nossas reivindicações, o que acreditamos serem avanços, e o que queremos avançar ainda mais. Vamos apresentar aos presidenciáveis e queremos o compromisso deles com nossas pautas. Esse é o papel da UNE. Exigir que a educação, o esporte, a cultura e muitas outras pautas que envolvam os jovens brasileiros tenham prioridade nessas eleições", explica o presidente da entidade, Augusto Chagas.
Projeto UNE pelo Brasil
Foram três dias de intensos debates, nos quais estudantes e convidados discutiram inúmeros temas com o objetivo de elaborar o Projeto UNE pelo Brasil. O documento que o EstudanteNet disponibiliza aqui para download está em formato de cartilha e traça linhas estratégicas para o desenvolvimento do país na visão dos estudantes. Tais como mais educação, mais direitos à juventude, mais cultura, soberania internacional, mais democracia e direitos sociais.
“O Projeto Brasil é muito importante para marcar o posicionamento dos estudantes brasileiros com relação aos rumos q o Brasil deve tomar”, afirma o segundo vice-presidente da UNE, Bruno da Mata. As propostas tratam, entre outros pontos, da aplicação de 50% do Fundo Social do Pré-sal para Educação, desenvolvimento sustentável com geração de empregos e distribuição de renda, defesa da diversidade cultural, do território nacional, pela democratização da comunicação, além de mais direitos para as mulheres e minorias.
Além do discurso
"Fundamental é fazer com que o projeto dos estudantes brasileiros seja construído através de mobilizações, debates e lutas dentro de cada universidade e nas ruas, apenas dessa maneira conquistaremos a universidade e a sociedade que queremos", pontua o primeiro vice-presidente da UNE, Sandino Patriota.
O Projeto UNE pelo Brasil conduzido pelo movimento estudantil afirma ainda que não serão aceitas políticas de retrocesso – com o retorno às privatizações, ao estado mínimo e às políticas de destruição da educação. No editorial, o presidente da UNE reafirma a história da entidade e convoca todos os estudantes para "completar a construção da Nação". “Em um ano marcado pela disputa de idéias, é tarefa histórica da entidade ter lado e projeto político nessa disputa”, ressaltou o vice-presidente da UNE, Tiago Ventura.
"Uma história marcada por lutas em defesa do Brasil e do povo brasileiro. Esse é o maior valor da União Nacional dos Estudantes, o seu patrimônio máximo, a qualidade que lhe confere reconhecimento, admiração e respeito de todos os setores da sociedade. Virtude que a faz se renovar e inovar a cada período, permanecendo pulsante e atuante ao longo de 72 anos de vida. Trajetória de caminhos difíceis, onde heróis tombaram, mas deixaram a mensagem de que temos um papel a desempenhar para completar a construção da nação. É o sonho geracional da transformação. Um sonho que não é da UNE, nem dos estudantes, mas de todos os que fazem parte do corpo e do espírito deste país", diz o texto.
Fonte: www.une.org.br
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Regional Sul de Juventude convoca para reunião
Estão abertas as pré-inscrições para participar da 1ª Reunião Regional Sul de Juventude, que será realizada entre os dias 5 e 7 de agosto, em Curitiba.
As vagas são limitadas a 150 participantes e podem se inscrever conselheiros e conselheiras de juventude estaduais e municipais dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Promovido pelo Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), em parceria com a Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) e o Governo do Paraná, o evento contará com os representantes de instituições governamentais e não-governamentais dos Conselhos de Juventude. Durante o três dias de debates, serão discutidas as Políticas Públicas de Juventude: desafios e conquistas, os Espaços de participação: avanços e desafios e Controle Social: conceitos e experiências, entre outros temas que poderão ser sugeridos pelos participantes.
As pré-inscrições serão avaliadas e aprovadas pela coordenação do evento para garantir a ampla participação e diversidade das representações e municípios. Interessados podem preencher suas fichas de pré-inscrição.
Mais informações podem ser obtidas na Coordenação de Políticas para a Juventude da Secretaria de Estado da Criança e da Juventude (Secj), através do telefone (41) 3270-1053 ou dos emails marciocarvalho@secj.pr.gov.brEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. e angela.simao@planalto.gov.brEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. .
Do site da SECJ/PR.
terça-feira, 13 de julho de 2010
20 anos de ECA
Uma semana depois de aprovada a PEC da Juventude, o Brasil comemora nesse 13 de julho os 20 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente, documento constitucional que assegura, desde 1990, os direitos dos jovens.
A partir do Estatuto, passou-se a enxergar a juventude como um pilar social importante, cujos problemas deveriam ser resolvidos a partir de políticas públicas de integração que abrangessem serviços básicos. Educação, cultura, saúde, alimentação, convívio familiar e inserção responsável no mercado de trabalho foram os principais focos da regulamentação, que tirou do Estado o papel simplista de repressor e determinou que ele fornecesse condições mínimas e obrigatórias para um desenvolvimento digno de crianças e adolescentes.
Ainda que os avanços conquistados nessas duas décadas tenham sido importantes, eles permanecem aquém do necessário. Mesmo com programas de inclusão ganhando robustez principalmente durante o governo Lula, a realidade nas periferias das grandes cidades e no interior do país ainda mostra que há inúmeros desafios para o pleno funcionamento do Estatuto.
Para fazer um balanço de realizações e determinar novas propostas de políticas públicas, a Câmara dos Deputados promove nos dias 13 e 14 de julho o seminário “Os 20 Anos do ECA e as Políticas Públicas: Conquistas e Desafios”. Durante o evento, serão tratados assuntos como os retrocessos que a diminuição da maioridade penal pode trazer ao ECA e a contradição que é a existência de uma boa legislação ao lado de índices altos de violência contra a criança.
Fonte: http://www.ujs.org.br/
sexta-feira, 9 de julho de 2010
A juventude, enfim, é parte da Constituição Brasileira!
As linhas que desenham esse artigo, concebido no calor da comemoração pela aprovação da PEC da Juventude, foram rabiscadas por três importantes personagens desta vitória. Figuras que na verdade representam as várias mãos dos mais de 50 milhões de jovens que estão agora inseridos no capítulo dos Direitos e Garantias Fundamentais da Constituição Federal. Uma parcela imensa da população que definirá a cara do desenvolvimento nacional nas próximas décadas. Via twitter, corpo a corpo ou no grito, uma geração que sonha alto com um Brasil maior.
“Foi esse lastro social contemporâneo que extravasou nos blogs, nos portais e na massiva campanha que ganhou o Twitter. Foi essa voz que se fez ouvir na Tribuna de Honra e nas galerias do Senado, é essa a razão da vitória que só anima a mocidade brasileira na luta por mais direitos, pela construção de um novo projeto nacional de desenvolvimento em que possamos ver, como diz a canção que não dá pra esquecer 'os meninos e o povo no poder eu quero ver'”, fala o texto a seguir.
Leia abaixo a íntegra do artigo assinado pelo presidente do Conjuve, Danilo Moreira; o presidente da UNE, Augusto Chagas; e o Secretário Nacional da Juventude Trabalhadora da CTB, Paulo Vinícius.
A juventude, enfim, é parte da Constituição Brasileira!
O dia 07 de julho marca uma nova página na história brasileira. Se há 22 anos os jovens deste país conquistaram o voto aos 16 anos, nessa data a juventude brasileira se inseriu como sujeito de direitos na Constituição da República Federativa do Brasil.
A aprovação da PEC 42/2008 no Senado Federal em duas votações unânimes ilustra a envergadura que ganhou a representação política da juventude brasileira no governo Lula, assim como o reconhecimento de todas as forças políticas da importância e da necessidade de considerar a juventude como sujeito de políticas públicas de Estado.
Doravante, não estará sujeita a política pública de juventude aos ditames deste ou daquele(a) gestor(a). Com a aprovação da PEC, abrem-se largas avenidas para a consecução de um Plano Decenal e de um Estatuto da Juventude. Entra na ordem do dia a realização da II Conferência Nacional da Juventude no primeiro semestre de 2011, assim como a consolidação dos órgãos gestores que tratem das questões relacionadas à juventude.
E não é a toa. Estudos demográficos apontam para um dado relevante. Essa geração comporá uma parcela imensa da população economicamente ativa que será a maior e definirá a face do desenvolvimento nacional nas próximas décadas. Quando a Câmara e o Senado aprovam a PEC da Juventude, abrem caminho à definição de políticas públicas perenes num setor que decidirá efetivamente qual o novo Brasil que teremos.
Assegurando direitos à juventude e superando a omissão do texto constitucional, o Congresso abriu larga avenida à consolidação de direitos que só se insinuaram nesses oito anos de mudanças e continuidades. Direitos que se refletirão sobre o conjunto da população brasileira.
Assim, o parlamento respondeu ativamente à pressão feita pelo Conselho Nacional de Juventude, que reúne um retrato fiel e qualificado da juventude nacional. Esse coletivo mobilizou a Câmara e o Senado, mas a sua representação fez muito mais, numa trilha que uniu governo e oposição e acabou por afirmar políticas públicas como o PROUNI, o PROJOVEM, os Pontos de Cultura e o Segundo Tempo, além da expansão da educação superior e profissional. Ressaltou sucessão geracional no movimento sindical e no campo, construiu políticas de assistência estudantil enfatizou a importância das mulheres, dos negros e indígenas, dos trabalhadores e estudantes, das pessoas com deficiência, da cultura, da juventude que luta nas periferias.
É essa a moçada que propõe um Pacto da Juventude ao debate das eleições de 2010 e que compõe um bonito mosaico de movimentos sociais - como a UNE, a UBES, a CTB, a UGT e a CUT -, as juventude políticas, as ONGs, todos os tipos de movimentos.
Foi esse lastro social contemporâneo que extravasou nos blogs, nos portais e na massiva campanha que ganhou o Twitter. Foi essa voz que se fez ouvir na Tribuna de Honra e nas galerias do Senado, é essa a razão da vitória que só anima a mocidade brasileira na luta por mais direitos, pela construção de um novo projeto nacional de desenvolvimento em que possamos ver, como diz a canção que não dá pra esquecer "os meninos e o povo no poder eu quero ver".
Danilo Moreira - Presidente do Conselho Nacional de Juventude
Augusto Chagas - Presidente da União Nacional dos Estudantes
Paulo Vinícius - Secretário Nacional de Juventude Trabalhadora da CTB
Fonte: http://www.une.org.br/
terça-feira, 6 de julho de 2010
Começou o Quebra-Canela!
Apita o juiz e começa mais um quebra-canela no estádio Marechal Deodoro. Se alguém ai pensa que este é mais um texto sobre Copa do Mundo está enganado, trata-se de algo mais violento e que certamente será decidido na raça: As eleições 2010.
Nossa copa de verdade começou hoje, com equipes muito fortes nas oitavas de final, 16 ao todo, porem apenas algumas são realmente favoritas ou devem se consideradas, são elas: Governistas, Elitistas, Verdinhos, ultra-esquerdistas, mais a esquerda ainda, e nem tanto a esquerda. Fizeram suas convocações e montaram suas seleções para esse embate, que como a cada 4 anos é sempre chamado de histórico.
Os Esquerdalistas racharam, como era previsto e formaram novos países para esta copa. Um deles, o PSOL, que se dizem ultra-esquerdistas, confiam no seu velho porem nada cansado capitão Plínio de Arruda Sampaio, forte nas divididas o velho Plínio já está na sua 30° copa, foi fundador do PT, deputado constituinte e tem um laaargo perfil de goleador. Apesar de sua equipe mostrar tanto vigor e determinação, poucos acreditam que eles possam passar das semis e perder a disputa de terceiro lugar, mesmo com o vigor da juventude militante aliada a experiência de seu capitão.
Uma das outras duas repúblicas formadas foi a dos Mais a Esquerda Ainda, atendem pela sigla de PSTU, que apesar de orgulhosamente troskos prometem não rachar até o próximo fim de semana pelo menos. Eles repetem a dose e saem sozinhos com capitão Zé Maria, pra quem sabe chegar aos 0,5% do eleitorado nacional e assim garantir uma vaga no congresso nacional, para que os seus rivais morais do PCdoB parem de ficar dizendo que a Conlute não passa de uma camisa com um banderão.
O ultimo País-filho, desse racha escroto, é os Nem tão a esquerda Assim, PCB. Que vive tentando dizer que tem mais de 80 anos, mas esquece do seu próprio passado pra isso... Então, alongo esse parágrafo pra conseguir alcançar nos meus caracteres o número de votos que certamente obterão na realidade.
Os verdinhos, prometem ser a grande novidade desta copa e até mesmo chegar a grande final da copa!!! Sua capitã, Marina Silva, trás propostas inovadoras, defesa da floresta, patrimônio nacional, reconstrução da indústria, educação ao mesmo tempo que nao admite Homossexuais em seu país, ou pelo menos não dialoga com eles. Eles, verdes, tem ainda por cima um acervo cultural grande, Gilberto Gil é um exemplo. São Apadrinhados espiritualmente por São Chico Mendes e ainda contam com uma das figuras mais emblemáticas da nossa política o senhor Fernando Gabeira, defensor da Canabis, engenhoso na hora de soltar um embaixador sequestrado na porta de um Flamengo e botafogo durante a ditadura, porem sem capacidade de comprar pães para o congresso da UNE em Íbiuna.
Os Elitistas, descendentes da antiga tribo da UDN, que depois virou verdadeira ARENA por 20 anos. Estavam acostumados a ganhar as copas com facilidade, porem a 8 anos não vem a cor da faixa de campeão, tudo por causa de um operário. Eles Apostam na "Jovialidade" do vampiro Serra para guia-los de volta ao título. Apesar de títulos de grande expressão como a Copa São Paulo, o vampiro nunca foi muito de compromisso, sempre larga no meio pra fazer algo de novo, assim como fez na UNE e foi para o Chile tentar a FEU, existem rumores que se ganhar a copa, ele vá logo em seguida disputar a Taça Banco Mundial, apesar de não ter nunca apresentado seu diploma de "Economista" para o TSE.
Com os Números sociais paulistas no chinelo, a falta de estratégia e posicionamento no campo, o geito é improvisar do discurso, e torcer pra bola acertar o gol. Mesmo tem vaga Garantida na Final, segundo os especialistas.
Por Ultimo vem a grande favorita, a Seleção Governista que conta com um verdadeiro arsenal de argumentos e entidades populares em sua base, e ainda montou um verdadeiro rolo-compressor para derrubar seus adversários, agregando várias etnias fortes, Confira:
1- PRB
2- PSB
3- PTD
4- PR
5- PCdoB
6- PT
7- PMDB
8- Outros
Chefeados pela Capitã Dilma Rouseff, chamada de Mãe da Nação por seus compatriotas, tem ainda como técnico o carismático e talentoso Lula. Com um toque de bola muito rápido e chutes precisos, eles apresentam números que nenhum dos demais conseguiu, a Educação Por exemplo vem com o Dobro de Universidades nas costas e o emprego teve que pedir uma camisa maior pra caber os números de 6.000.000 atrás.
Começou hoje o Maior Quebra Canela da história da República, e você torce por quem?
Texto: Dan Gaspar
Fonte: http://dancgaspar.blogspot.com/
quarta-feira, 30 de junho de 2010
André Tokarski: UJS com Dilma pra ser muito mais Brasil!
André Tokarski, presidente nacional da UJS, faz neste artigo um breve balanço do vitorioso processo do 15º Congresso e fala dos desafios da juventude para conquistar o aprofundamento das mudanças nas eleições de outubro.
Com muito otimismo e disposição para a luta, mais de 1500 militantes da União da Juventude Socialista ocuparam, entre os dias 17 e 20 de junho, as dependências do Centro de Convenções de Salvador/BA para a realização do 15º Congresso Nacional da UJS.
O Congresso é resultado de um grande processo de mobilização e debate que contagiou os quatro cantos do país. Foram mais de quatro meses de muita divulgação das nossas idéias em passeatas, plenárias, nas praças e nas ruas do Brasil.
Realizamos nesse período 27 Congressos Estaduais e mais de 300 Congressos municipais, que mobilizaram cerca de 100 mil filiados, resultando em mais de 50 mil participantes na Rede UJS.
Ousadia para inovar e para aprofundar as mudanças no Brasil. Essa foi a marca do congresso. Inovamos ao criar uma Rede Social própria, que já nasce com mais de 50 mil cadastrados e mais de dois mil perfis ativados. Uma ferramenta de organização interna e de mobilização política da juventude na importante trincheira do mundo virtual. Nosso Congresso foi transmitido ao vivo pelo sítio da UJS (www.ujs.org.br), nos principais debates e plenárias estavam conectados mais de mil pessoas, do Brasil e do mundo. Entre um debate e outro, rolava sempre um "free style" com a rapaziada do hip-hop. Com mais de 20 computadores plugados na internet a galera passava o recado do que estava rolando no Congresso para seus amigos do Orkut, do twitter e da Rede UJS.
O Congresso inovou também ao realizar a 1ª Mostra Científica da UJS. Duas dezenas de trabalhos nas mais variadas áreas foram apresentados e, no final, foi constituído o coletivo nacional de Jovens Cientistas da UJS.
Um dos objetivos do Congresso era eleger a nova Direção Nacional da UJS. Marcamos um belo gol de placa nesse quesito: somos ao total um coletivo dirigente com 79 membros titulares e 12 suplentes, com mais de 35% de mulheres e uma média de idade de 24 anos. Participam da nova Direção representantes dos 27 estados brasileiros, jovens lideranças que atuam nas mais variadas frentes: trabalhadores, como o Thiago Santana, de Minas Gerais, que é operador de telemarketing e diretor do Sinttel-MG (Sindicato dos trabalhadores em telefonia de MG); lideranças do movimento estudantil, como Augusto Chagas, presidente da UNE, e Yan Evanovich, presidente da UBES; jovens mulheres e cientistas, entre elas Elisângela Lizardo, presidente da ANPG – Associação Nacional dos Pós-graduandos- e mestranda na PUC-SP, e Luisa Barbosa, doutoranda em História na UFRJ. Também joga nesse time a jovem Deputada Federal Manuela D´ávila (PCdoB-RS), que além der ser uma grande parlamentar é membro da nova Direção Nacional da UJS. Nas direções estaduais, 11 mulheres presidem nossa organização. É com essa seleção que vamos mobilizar toda a juventude para jogar no time do aprofundamento das mudanças no Brasil.
Saímos desse 15º Congresso mais conectados com a juventude, pois reunimos na UJS ao mesmo tempo diversidade e unidade. O papel fundamental que queremos cumprir é o de canalizar toda rebeldia da juventude para transformar em mobilizações amplas e politizadas, em defesa do Brasil e do socialismo.
Reunimos hoje jovens de várias frentes de atuação: meio-ambiente, LGBT, jovens trabalhadores, do movimento estudantil, hip-hop, entre outras, mas mesmo nessa diversidade de pautas e bandeiras não perdemos o ponto chave que nos unifica, que é a luta em defesa do Brasil e do socialismo.
A UJS está se preparando para avançar junto como esse novo ciclo político iniciado com o Governo Lula. Está pronta para crescer ainda mais, para aproveitar todas as oportunidades que esse momento oferece. O Brasil tem hoje mais de 50 milhões de jovens. É ilusão pensar um processo de mudanças sem a participação ativa da juventude e a UJS estará liderando esse processo.
A ideia-força do Congresso é de que é preciso transformar todo otimismo que toma conta do Brasil em capacidade de luta e mobilização. Nunca vivemos um período em que o Brasil tivesse tantas possibilidades de dar certo e queremos aproveitar todas elas. Nesse sentido, aprovamos como bandeiras prioritárias: a luta pela destinação de 50% do Fundo Social do Pré-Sal para a educação, o esforço para construir um grande legado esportivo para a juventude relacionado à realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas e a construção de um sistema nacional de juventude, que passe pela aprovação de projetos que consolidam as Políticas Públicas de Juventude como políticas de Estado.
A UJS tem um grande compromisso com o Brasil e com o futuro da juventude, por isso, aprovamos por unanimidade o apoio à candidatura de Dilma Rousseff. Para que os ventos continuem a soprar na direção do aprofundamento das mudanças, levaremos aos quatro cantos do país a bandeira da eleição de Dilma para a Presidência da República. Nos oito anos de governo Lula a juventude reencontrou a esperança de viver num país que pode dar certo. Milhões de empregos foram criados, o Prouni possibilitou o acesso à universidade a milhares de jovens que já tinham abandonado esse sonho, e a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas no Brasil são conquistas que podem transformar o esporte numa grande ferramenta de oportunidades para a juventude.
Para nós, eleger Dilma significa renovar essa esperança na certeza de que podemos conquistar ainda mais. Vamos impedir o retrocesso e derrotar José Serra, o "Exterminador do futuro" da juventude. A UJS com seus mais de 100 mil filiados espalhados no Brasil não medirá esforços para enfrentar essa batalha e temos a convicção que seremos vitoriosos.
Autor: André Tokarski
Fonte: http://www.ujs.org.br/
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Estado brasileiro reconhece a responsabilidade por destruir a sede da UNE em 1964
A Presidência da República publicou no Diário Oficial da União (DOU) a lei que reconhece a responsabilidade do Estado brasileiro pela destruição da sede das entidades estudantis UNE e UBES em 1964
De acordo com a lei, será criada uma comissão para definir o valor e a forma da indenização, que não poderá ultrapassar o limite de seis vezes o valor de mercado do terreno onde ficava a sede da UNE e da UBES, na Praia do Flamengo, no Rio de Janeiro.
Segundo informações da Presidência da República, o prazo para a indicação dos membros da comissão é de dez dias, a contar de hoje. A comissão terá 30 dias, prorrogáveis por igual período, para estabelecer o valor e a forma da indenização.
O resultado dessa comissão, ainda segundo a Presidência, será submetido ao grupo de trabalho que será coordenado pelo Ministério da Justiça e pela Secretaria-Geral da Presidência da República. Este grupo também terá 30 dias para se manifestar após o recebimento do relatório final da comissão.
O grupo será composto por um representante dos ministérios da Justiça, Educação, Fazenda, Secretaria-Geral da Presidência da República, Secretaria Especial dos Direitos Humanos e do Planejamento. O grupo de trabalho também contará com um representante da Câmara dos Deputados e um do Senado.
Agência Brasil
De acordo com a lei, será criada uma comissão para definir o valor e a forma da indenização, que não poderá ultrapassar o limite de seis vezes o valor de mercado do terreno onde ficava a sede da UNE e da UBES, na Praia do Flamengo, no Rio de Janeiro.
Segundo informações da Presidência da República, o prazo para a indicação dos membros da comissão é de dez dias, a contar de hoje. A comissão terá 30 dias, prorrogáveis por igual período, para estabelecer o valor e a forma da indenização.
O resultado dessa comissão, ainda segundo a Presidência, será submetido ao grupo de trabalho que será coordenado pelo Ministério da Justiça e pela Secretaria-Geral da Presidência da República. Este grupo também terá 30 dias para se manifestar após o recebimento do relatório final da comissão.
O grupo será composto por um representante dos ministérios da Justiça, Educação, Fazenda, Secretaria-Geral da Presidência da República, Secretaria Especial dos Direitos Humanos e do Planejamento. O grupo de trabalho também contará com um representante da Câmara dos Deputados e um do Senado.
Agência Brasil
UJS com Dilma: Pra ser muito mais Brasil
Em uma manhã de sol, ambientada pela boa brisa do litoral de Salvador e sob a benção batucante dos tambores baianos, a União da Juventude Socialista (UJS), que completa 25 anos, oficializou no dia 19 de junho o engajamento em mais um desafio histórico: eleger em 2010 Dilma Rousseff a primeira presidente mulher do Brasil, a fim de continuar e ampliar as mudanças do período Lula. “A UJS foi protagonista não somente nas eleições que fizeram Lula presidente, mas também em todas as outras em que ele participou como candidato. Nosso compromisso agora é com Dilma”, afirmou o baiano Marcelo Gavião, ex-presidente da UJS, durante um grande ato político no Centro de Convenções da capital baiana.
A ex-ministra, em viagem pela Europa, não pôde comparecer, mas fez questão de enviar um vídeo com um depoimento gravado para a UJS: “Quero transmitir a cada uma e a cada um de vocês a minha confiança”, disse Dilma em um dos trechos do vídeo. Com a palavra, o governador Jacques Wagner completou: “Temos de lutar pela unidade das forças de juventude nesse momento de afirmação do povo brasileiro”.
O ato em Salvador foi marcado pela demonstração de energia e disposição dos militantes – que desenharam um contagiante mar de bandeiras verde-amarelas no auditório Iemanjá – e também pela importância simbólica de unir-se no mesmo prédio que, em 1979, serviu para o lendário Congresso de reconstrução da União Nacional dos Estudantes (UNE), em resistência da juventude brasileira à ditadura.
Estiveram presentes o atual presidente da UNE, Augusto Chagas; o presidente da UBES, Yan Evanovick; o secretário executivo do Ministério do Esporte, Waldemar de Souza; o presidente do Conselho Nacional de Juventude, Danilo Moreira; a deputada federal Alice Portugal (PCdoB – BA); o deputado estadual Javier Alfaya (PCdoB – BA); o vereador de Salvador Henrique Carballal (PT); a presidente da ANPG, Elisângela Lizardo; e os representantes das juventudes do PSB (André Alves); do PT (Severine Macedo); do PPL (Gabriel Alves); do PDT (Darcy Gomes) e do PRB (Rosângela Gomes).
Bahia e Alegria
Antes do início do ato, enquanto as delegações de todos os estados se acomodavam pelo auditório e recebiam da mão das baianas a tradicional fitinha do Senhor do Bonfim, o clima de brasilidade foi celebrado com apresentações de capoeira e também pelo Bloco Afro Bancoma. O calor da apresentação, que se juntou à expectativa pelo jogo do Brasil na Copa do Mundo neste domingo, fez o Centro de Convenções literalmente tremer quando o hino nacional foi arranjado pelo grupo em uma animada versão de samba-reggae. A ela seguiram-se os tradicionais gritos de ordem da UJS, cantados pelos jovens que tiveram também as caras pintadas de verde-amarelo.
O vice-presidente José Alencar, a deputada federal Manuela D'avila (PC do B – RS) e o senador Inácio Arruda (PC do B – CE) enviaram notas de apoio ao ato. Este último citou o poeta Castro Alves e seu poema. Em um dos momentos mais descontraídos de todo o ato, o vereador Henrique Carballal chegou a cantar uma música de sua autoria e dançar uma coreografia que muito lembrou o já institucionalizado Rebolation, sob aplausos e apoio da platéia.
O governado Jacques Wagner convocou a UJS a levar essa energia para a campanha eleitoral que se estenderá até outubro: “Vivemos um momento de muita auto-estima do povo brasileiro. Mais do que uma possível vitória no Copa do Mundo, vivemos a possibilidade da vitória dos oprimidos sobre os opressores neste país”. Em outro momento, disse que “é hora de balançar as ruas com uma seleção brasileira de jovens, grupos, partidos e movimentos populares que podem fazer a diferença”.
Sim para Dilma / Não para o Retrocesso
Todos os convidados do ato ressaltaram a importância da candidatura Dilma para garantir as recentes conquistas do país, como apontou o secretário do Ministério do Esporte Waldemar de Souza: “A diferença desse projeto, que representa o que é esse governo, é que ele reconhece as entidades estudantis, sindicatos, movimentos sociais com toda a sua importância. O outro candidato, que teve uma origem no movimento estudantil, traiu a sua própria história. Nós ainda estamos aqui na luta”.
No mesmo tom, o presidente da UBES disse que o outro projeto foi aquele que acabou com as escolas técnicas e que promulgou diversas medidas provisórias de sucateamento da educação: “Esse cara não tem a simpatia da juventude. Esse cara não sabe nem dançar o 'ha muleque'”, disse Yan. Já o presidente da UNE, Augusto Chagas, ressaltando a importância da UJS nesse momento, disse que as principais mudanças do Brasil passam, primeiro pela entidade: “Quem vem a um congresso como esse descobre que na UJS há jovens do Amapá e do Rio Grande do Sul, jovens de Mato Grosso e do Ceará, há negros, brancos e índios, há heterosexuais, gays, lésbicas e travestis. Essa entidade é a cara da nossa juventude”
O presidente do Conselho Nacional de Juventude lembrou que, diferente do que ocorreu em outros governos, atualmente há no país uma política voltada a questões como a defesa da Criança e do Adolescente, redução de danos no problema das drogas e a maioridade penal. “No entanto, isso ainda não é suficiente, precisamos da mobilização da UJS para conseguir dobrar o investimento em juventude no próximo período”, falou Danilo Moreira. A deputada Alice Portugal lembrou a importância do envolvimento das mulheres na campanha de Dilma Rousseff “Conclamo todas as militantes da UJS a irem conosco”. Já o deputado Javier Alfaya, saudado aos coros carinhosos de “vovô da UJS” disse que a energia do Congresso de reconstrução da UNE em Salvador, no ano de 1979, devem agora ajudar a UJS a construir o futuro.
Fonte: http://www.ujs.org.br/
A ex-ministra, em viagem pela Europa, não pôde comparecer, mas fez questão de enviar um vídeo com um depoimento gravado para a UJS: “Quero transmitir a cada uma e a cada um de vocês a minha confiança”, disse Dilma em um dos trechos do vídeo. Com a palavra, o governador Jacques Wagner completou: “Temos de lutar pela unidade das forças de juventude nesse momento de afirmação do povo brasileiro”.
O ato em Salvador foi marcado pela demonstração de energia e disposição dos militantes – que desenharam um contagiante mar de bandeiras verde-amarelas no auditório Iemanjá – e também pela importância simbólica de unir-se no mesmo prédio que, em 1979, serviu para o lendário Congresso de reconstrução da União Nacional dos Estudantes (UNE), em resistência da juventude brasileira à ditadura.
Estiveram presentes o atual presidente da UNE, Augusto Chagas; o presidente da UBES, Yan Evanovick; o secretário executivo do Ministério do Esporte, Waldemar de Souza; o presidente do Conselho Nacional de Juventude, Danilo Moreira; a deputada federal Alice Portugal (PCdoB – BA); o deputado estadual Javier Alfaya (PCdoB – BA); o vereador de Salvador Henrique Carballal (PT); a presidente da ANPG, Elisângela Lizardo; e os representantes das juventudes do PSB (André Alves); do PT (Severine Macedo); do PPL (Gabriel Alves); do PDT (Darcy Gomes) e do PRB (Rosângela Gomes).
Bahia e Alegria
Antes do início do ato, enquanto as delegações de todos os estados se acomodavam pelo auditório e recebiam da mão das baianas a tradicional fitinha do Senhor do Bonfim, o clima de brasilidade foi celebrado com apresentações de capoeira e também pelo Bloco Afro Bancoma. O calor da apresentação, que se juntou à expectativa pelo jogo do Brasil na Copa do Mundo neste domingo, fez o Centro de Convenções literalmente tremer quando o hino nacional foi arranjado pelo grupo em uma animada versão de samba-reggae. A ela seguiram-se os tradicionais gritos de ordem da UJS, cantados pelos jovens que tiveram também as caras pintadas de verde-amarelo.
O vice-presidente José Alencar, a deputada federal Manuela D'avila (PC do B – RS) e o senador Inácio Arruda (PC do B – CE) enviaram notas de apoio ao ato. Este último citou o poeta Castro Alves e seu poema. Em um dos momentos mais descontraídos de todo o ato, o vereador Henrique Carballal chegou a cantar uma música de sua autoria e dançar uma coreografia que muito lembrou o já institucionalizado Rebolation, sob aplausos e apoio da platéia.
O governado Jacques Wagner convocou a UJS a levar essa energia para a campanha eleitoral que se estenderá até outubro: “Vivemos um momento de muita auto-estima do povo brasileiro. Mais do que uma possível vitória no Copa do Mundo, vivemos a possibilidade da vitória dos oprimidos sobre os opressores neste país”. Em outro momento, disse que “é hora de balançar as ruas com uma seleção brasileira de jovens, grupos, partidos e movimentos populares que podem fazer a diferença”.
Sim para Dilma / Não para o Retrocesso
Todos os convidados do ato ressaltaram a importância da candidatura Dilma para garantir as recentes conquistas do país, como apontou o secretário do Ministério do Esporte Waldemar de Souza: “A diferença desse projeto, que representa o que é esse governo, é que ele reconhece as entidades estudantis, sindicatos, movimentos sociais com toda a sua importância. O outro candidato, que teve uma origem no movimento estudantil, traiu a sua própria história. Nós ainda estamos aqui na luta”.
No mesmo tom, o presidente da UBES disse que o outro projeto foi aquele que acabou com as escolas técnicas e que promulgou diversas medidas provisórias de sucateamento da educação: “Esse cara não tem a simpatia da juventude. Esse cara não sabe nem dançar o 'ha muleque'”, disse Yan. Já o presidente da UNE, Augusto Chagas, ressaltando a importância da UJS nesse momento, disse que as principais mudanças do Brasil passam, primeiro pela entidade: “Quem vem a um congresso como esse descobre que na UJS há jovens do Amapá e do Rio Grande do Sul, jovens de Mato Grosso e do Ceará, há negros, brancos e índios, há heterosexuais, gays, lésbicas e travestis. Essa entidade é a cara da nossa juventude”
O presidente do Conselho Nacional de Juventude lembrou que, diferente do que ocorreu em outros governos, atualmente há no país uma política voltada a questões como a defesa da Criança e do Adolescente, redução de danos no problema das drogas e a maioridade penal. “No entanto, isso ainda não é suficiente, precisamos da mobilização da UJS para conseguir dobrar o investimento em juventude no próximo período”, falou Danilo Moreira. A deputada Alice Portugal lembrou a importância do envolvimento das mulheres na campanha de Dilma Rousseff “Conclamo todas as militantes da UJS a irem conosco”. Já o deputado Javier Alfaya, saudado aos coros carinhosos de “vovô da UJS” disse que a energia do Congresso de reconstrução da UNE em Salvador, no ano de 1979, devem agora ajudar a UJS a construir o futuro.
Fonte: http://www.ujs.org.br/
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Debate sobre as drogas movimenta o Congresso
Cinco questionou se a questão das drogas deve ser tratada do ponto de vista individual e da saúde do sujeito ou do ponto de vista do problema social do tráfico e da criminalização das minorias? Além de deixar a reflexão no ar, a pergunta resumiu em si os principais pontos que estiveram na pauta de um dos mais movimentados encontros do Congresso até agora.
Além de Renato Cinco, estiveram na mesa o psicólogo e mestre em saúde coletiva pela UFBA Milton Barbosa e o diretor da UNE Daniel Iliescu. O coordenador da Marcha da Maconha, que defende a discriminalização dos usuários e a legalização da substância, relacionou a proibição da maconha à perseguição racial no início do século XX: “O departamento de repressão ao uso era chamado 'Departamento de Controle de Tóxicos e Mistificações' e também pretendia acabar com as religiões afro-brasileiras, que muitas vezes utilizavam a maconha em seus rituais”, disse.
Drogas e Capitalismo
Segundo ele, a política de controle, com origem racista, atualmente atende a uma postura de opressão às classes menos favorecidas: “Se um adolescente rico é flagrado com algumas gramas da droga, é encaminhado para um clínica, tratado como vítima. Se um adolescente negro e favelado é apanhado com a mesma quantidade, é preso como traficante”, exemplificou.
O professor Milton Barbosa, que mostrou-se menos simpático à ideia da legalização, trouxe para o debate o problema da dependência química e seus efeitos sobre o indivíduo: “A sociedade capitalista se impõe através da sacralização do prazer e da sua transformação em consumo. Ela precisa criar dependências", disse. Segundo ele, o principal avanço dessa questão, atualmente seria ampliar o debate sobre o que são as drogas e quais são os seus efeitos.
Propostas
Os jovens, que participaram ativamente com perguntas, opiniões e propostas, dividiram-se no que diz respeito à legalização. Alguns acreditam que o caminho, atualmente, passa apenas pela discriminalização do usuário. Outros entendem que a legalização da maconha pode ser o grande passo para evitar as mortes de milhares de jovens no país, enfraquecendo o tráfico e regulando o uso da substância. Propostas diferentes sobre o tema foram encaminhadas à mesa para sistematização e devem ser contempladas durante a plenária final do Congresso neste domingo.
Fonte: http://www.ujs.org.br/
Além de Renato Cinco, estiveram na mesa o psicólogo e mestre em saúde coletiva pela UFBA Milton Barbosa e o diretor da UNE Daniel Iliescu. O coordenador da Marcha da Maconha, que defende a discriminalização dos usuários e a legalização da substância, relacionou a proibição da maconha à perseguição racial no início do século XX: “O departamento de repressão ao uso era chamado 'Departamento de Controle de Tóxicos e Mistificações' e também pretendia acabar com as religiões afro-brasileiras, que muitas vezes utilizavam a maconha em seus rituais”, disse.
Drogas e Capitalismo
Segundo ele, a política de controle, com origem racista, atualmente atende a uma postura de opressão às classes menos favorecidas: “Se um adolescente rico é flagrado com algumas gramas da droga, é encaminhado para um clínica, tratado como vítima. Se um adolescente negro e favelado é apanhado com a mesma quantidade, é preso como traficante”, exemplificou.
O professor Milton Barbosa, que mostrou-se menos simpático à ideia da legalização, trouxe para o debate o problema da dependência química e seus efeitos sobre o indivíduo: “A sociedade capitalista se impõe através da sacralização do prazer e da sua transformação em consumo. Ela precisa criar dependências", disse. Segundo ele, o principal avanço dessa questão, atualmente seria ampliar o debate sobre o que são as drogas e quais são os seus efeitos.
Propostas
Os jovens, que participaram ativamente com perguntas, opiniões e propostas, dividiram-se no que diz respeito à legalização. Alguns acreditam que o caminho, atualmente, passa apenas pela discriminalização do usuário. Outros entendem que a legalização da maconha pode ser o grande passo para evitar as mortes de milhares de jovens no país, enfraquecendo o tráfico e regulando o uso da substância. Propostas diferentes sobre o tema foram encaminhadas à mesa para sistematização e devem ser contempladas durante a plenária final do Congresso neste domingo.
Fonte: http://www.ujs.org.br/
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Termina 15° Congresso Nacional, nova diretoria e Resoluções são definidas
Cerca de 2 mil jovens participaram de quatro dias de debates, atos políticos e atividades culturais na capital baiana
Terminou em Salvador, em clima de torcida pelo Brasil, o 15° Congresso Nacional da UJS. Os cerca de 2 mil jovens, de todos os estados brasileiros, que mais tarde se reunirão para a despedida assistindo ao jogo da seleção brasileira contra a Costa do Marfim, estiveram devidamente uniformizados de verde e amarelo, na parte da manhã, para a plenária final. Foram decididas as resoluções da entidade para os próximos dois anos e houve a eleição da nova diretoria. O goiano André Tokarski, de 26 anos, foi eleito novo presidente da UJS, um dos mais jovens da história da entidade.
Tokarski admite que presidir a UJS é a maior responsabilidade de sua vida. Porém, sente-se seguro ao contar com a construção diária, de toda a militância, para o sucesso dessa gestão. “Chegamos nesse Congresso com mais de 100 mil filiados e representações em todos os estados, o que dá um pouco da dimensão do nosso alcance com a Juventude Brasileira”, declarou. Leia mais abaixo uma entrevista completa com o novo presidente da UJS.
O Congresso, que teve início na quinta-feira (17) foi marcado pela oficialização do apoio da UJS à candidatura de Dilma Roussef nas eleições presidenciais 2010. Também tiveram destaque os debates do Seminário Nacional Juventude, Participação e Políticas Públicas, realizado pelo Centro de Estudos e Memória da Juventude em parceria com a UJS. O encontro em Salvador teve também a presença de jovens estrangeiros representando juventudes socialistas de cinco outros países: Portugal, Grécia, Venezuela, Sudão e Argentina. Os estrangeiros falaram aos congressistas, durante a plenária final, saudando a UJS.
Resoluções
No campo das políticas para a Juventude, os congressistas defenderam que a Secretaria Nacional de Juventude, criada a partir da mobilização das entidades, ganhe status de Ministério da Juventude. Preocupada na questão do emprego e oportunidade para os jovens, a UJS aprovou a resolução de pressionar o pode público pelo cumprimento da lei de estágio.
Para educação, a UJS propôs mudanças no ensino médio para valorizarem o caráter politécnico e humanista, através de uma estrutura esportiva e cultural. A entidade também cobrou a implementação efetiva da lei 10639, que determina o ensino da história da África e manifestações afro-brasileiras nas escolas. Em relação aos movimentos sociais, os jovens pediram a aprovação do projeto de lei que criminaliza a homofobia e decidiram por uma participação ainda mais forte da UJS no movimento LGBT.
No campo internacional, a UJS manifestou sua solidariedade ao Haiti e defendeu uma ação prolongada do Brasil no país nos campos educacionais e de combate à pobreza. Foi também manifestado repúdio ao recente ataque de Israel a um comboio humanitário que se dirigia à Faixa de Gaza. Outras resoluções aprovadas foram o desenvolvimento de uma campanha pela internet banda larga no Brasil e a participação efetiva da juventude na realização das propostas do Plano Decenal da Terceira Conferência de Esporte.
Emoção e Despedidas
Durante a plenária final, também foi realizada uma homenagem aos militantes que, após anos de participação, deixam a UJS nesse 15 Congresso, entre eles, o presidente Marcelo Gavião, que encerrou sua gestão. Ele fez questão de realizar um pequeno pronunciamento de agradecimento aos companheiros: “Esse momento sempre emociona muito quem sai e também a quem fica. Não é exagero dizer, mas vejo aqui entre os companheiros que encerram sua participação, pessoas que dedicaram, pelo menos metade de suas vidas à construção da UJS”, disse.
Entrevista com o novo presidente da UJS André Tokarski:
Como você se sente, pessoalmente tendo a responsabilidade de dirigir a União da Juventude Socialista?
Essa é a maior responsabilidade da minha vida, mas sei que, nesse momento, a minha eleição não é o mais importante para a UJS. Não é a direção que define essa entidade, e sim o conjunto da militância na luta do dia a dia. Sei que precisaremos ter muita consciência em nossas ações porque, atualmente, cria-se sempre uma grande expectativa sobre o posicionamento da UJS nas questões nacionais e muita repercussão com as suas mobilizações. Temos uma interlocução em que levamos nossas reivindicações ao presidente da república, ministros, governadores. Isso gera muita responsabilidade e eu espero contribuir da melhor forma para que a UJS cresça ainda mais.
Qual a sua trajetória nos movimentos de juventude?
Comecei no movimento secundarista em 1997, com 13 anos, quando fui a meu primeiro encontro estudantil, o congresso da UBES. Depois disso, me engajei no grêmio da escola, me filiei à UJS e me juntei à União Municipal de Estudantes Secundaristas (UMES) de Goiânia, da qual acabei sendo presidente. Ingressei na Universidade Federal de Goiânia (UFG) e lá me formei como bacharel em Direito. Durante a universidade, participei do Centro Acadêmico do Curso e fui presidente da União Estadual de Estudantes de Goiás (UEE-MG). Fui também diretor jurídico da União Nacional dos Estudantes (UNE).
Qual é, na sua opinião, o saldo do 15° Congresso da UJS?
Foi um Congresso muito importante. O tema principal “Para ser muito mais Brasil” remete a um momento de muito otimismo do país. Na nossa história recente, nunca tivemos tantas oportunidades de o Brasil dar certo em diversas áreas, incluindo-se aí a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas. Nós temos hoje 50 milhões de jovens no país e as resoluções desse Congresso estão muito relacionadas à mobilização desse grupo. É impossível, atualmente, que qualquer processo importante do país não passe pela juventude.
Quais deliberações foram importantes nesse sentido?
Destaco as resoluções que tivemos em defesa dos 50% do fundo social do pré-sal para a educação e em defesa do marco regulatório para as políticas públicas de juventude. Desde a década de 80, o jovem era visto como um problema social, depois houve um avanço para tratá-lo como um sujeito de direitos. Agora, nós defendemos que o jovem seja entendido como um verdadeiro protagonista nas questões nacionais. Infelizmente, ainda há muito preconceito com os jovens que são vistos como menos capazes. Precisamos mudar esse quadro.
Como será a participação da UJS na campanha da Dilma para presidência da República?
O ato de apoio à candidatura da Dilma demonstrou o prestígio da nossa instituição e a força que ela pode ter em um momento tão crucial como esse das eleições. Todos os nossos anseios, discussões, projetos dependem totalmente do resultado das eleições de 2010. Eu acredito que esse ano teremos um dos maiores desafios da história da UJS, comparado somente a momentos como o Fora Collor em 1992 e a eleição de Lula. Isso porque corremos o risco de pôr a perder uma série de conquistas dos movimentos sociais e dos jovens. O outro candidato é algo como um exterminador do futuro da juventude. Por isso, vamos com tudo para a campanha da Dilma, com a força e as propostas da UJS para a juventude, educação e tantos outros temas debatidos neste 15° Congresso.
Houve uma polêmica, durante a votação das propostas na plenária final, sobre a questão da legalização das drogas. Qual o saldo desse debate?
Primeiro, é importante dizer que a mesa de debate sobre as drogas foi uma das mais concorridas e qualificadas deste Congresso da UJS. Nosso objetivo é ampliar a discussão em torno do tema não apenas da legalização da maconha, mas sobre as drogas como um todo. Este problema, claro, diz respeito a toda a sociedade, mas, principalmente, aos jovens. Haviam três resoluções em votações. Uma dizia que a UJS deveria lutar pela descriminalização da Maconha, outra falava sobre a Legalização. A proposta aprovada, no entanto, foi a de realização no primeiro semestre do ano que vem de um seminário para ampliar o debate sobre o tema. A resolução da UJS avança no sentido da nossa entidade cobrar do Estado e da sociedade um debate sem hipocrisia. Vamos realizar este seminário e de lá sairemos com um proposta mais elaborada sobre este assunto. Assim é a UJS, existe a diversidade, debate, constrói e unifica.
Como a UJS se encaixa nesse novo perfil de juventudes do século XXI?
Toda a diversidade que pôde ser vista neste Congresso consolida, um processo de trabalho que a UJS construiu com suas frentes de trabalho, como o Hip Hop e LGBT. Isso reflete também a diversidade que é a juventude brasileira, que se organiza de maneiras diferentes, mas sempre com a consciência politica. Chegamos nesse Congresso com mais de 100 mil filiados e representações em todos os estados, o que dá um pouco da dimensão do nosso alcance com a Juventude Brasileira. Além disso, ampliamos a possibilidade de contato em novos canais como a internet. É muito importante citar a criação da Rede UJS, uma rede social online que já conta com 50 mil participantes e através da qual podemos expandir a nossa luta. É importante lembrar também que esse Congresso foi transmitido ao vivo, pela internet, com um alcance maior para os companheiros que não puderam estar presentes e para todos outros jovens que venham a conhecer as ideias e propostas da UJS.
Fonte: www.ujs.org.br
Terminou em Salvador, em clima de torcida pelo Brasil, o 15° Congresso Nacional da UJS. Os cerca de 2 mil jovens, de todos os estados brasileiros, que mais tarde se reunirão para a despedida assistindo ao jogo da seleção brasileira contra a Costa do Marfim, estiveram devidamente uniformizados de verde e amarelo, na parte da manhã, para a plenária final. Foram decididas as resoluções da entidade para os próximos dois anos e houve a eleição da nova diretoria. O goiano André Tokarski, de 26 anos, foi eleito novo presidente da UJS, um dos mais jovens da história da entidade.
Tokarski admite que presidir a UJS é a maior responsabilidade de sua vida. Porém, sente-se seguro ao contar com a construção diária, de toda a militância, para o sucesso dessa gestão. “Chegamos nesse Congresso com mais de 100 mil filiados e representações em todos os estados, o que dá um pouco da dimensão do nosso alcance com a Juventude Brasileira”, declarou. Leia mais abaixo uma entrevista completa com o novo presidente da UJS.
O Congresso, que teve início na quinta-feira (17) foi marcado pela oficialização do apoio da UJS à candidatura de Dilma Roussef nas eleições presidenciais 2010. Também tiveram destaque os debates do Seminário Nacional Juventude, Participação e Políticas Públicas, realizado pelo Centro de Estudos e Memória da Juventude em parceria com a UJS. O encontro em Salvador teve também a presença de jovens estrangeiros representando juventudes socialistas de cinco outros países: Portugal, Grécia, Venezuela, Sudão e Argentina. Os estrangeiros falaram aos congressistas, durante a plenária final, saudando a UJS.
Resoluções
No campo das políticas para a Juventude, os congressistas defenderam que a Secretaria Nacional de Juventude, criada a partir da mobilização das entidades, ganhe status de Ministério da Juventude. Preocupada na questão do emprego e oportunidade para os jovens, a UJS aprovou a resolução de pressionar o pode público pelo cumprimento da lei de estágio.
Para educação, a UJS propôs mudanças no ensino médio para valorizarem o caráter politécnico e humanista, através de uma estrutura esportiva e cultural. A entidade também cobrou a implementação efetiva da lei 10639, que determina o ensino da história da África e manifestações afro-brasileiras nas escolas. Em relação aos movimentos sociais, os jovens pediram a aprovação do projeto de lei que criminaliza a homofobia e decidiram por uma participação ainda mais forte da UJS no movimento LGBT.
No campo internacional, a UJS manifestou sua solidariedade ao Haiti e defendeu uma ação prolongada do Brasil no país nos campos educacionais e de combate à pobreza. Foi também manifestado repúdio ao recente ataque de Israel a um comboio humanitário que se dirigia à Faixa de Gaza. Outras resoluções aprovadas foram o desenvolvimento de uma campanha pela internet banda larga no Brasil e a participação efetiva da juventude na realização das propostas do Plano Decenal da Terceira Conferência de Esporte.
Emoção e Despedidas
Durante a plenária final, também foi realizada uma homenagem aos militantes que, após anos de participação, deixam a UJS nesse 15 Congresso, entre eles, o presidente Marcelo Gavião, que encerrou sua gestão. Ele fez questão de realizar um pequeno pronunciamento de agradecimento aos companheiros: “Esse momento sempre emociona muito quem sai e também a quem fica. Não é exagero dizer, mas vejo aqui entre os companheiros que encerram sua participação, pessoas que dedicaram, pelo menos metade de suas vidas à construção da UJS”, disse.
Entrevista com o novo presidente da UJS André Tokarski:
Como você se sente, pessoalmente tendo a responsabilidade de dirigir a União da Juventude Socialista?
Essa é a maior responsabilidade da minha vida, mas sei que, nesse momento, a minha eleição não é o mais importante para a UJS. Não é a direção que define essa entidade, e sim o conjunto da militância na luta do dia a dia. Sei que precisaremos ter muita consciência em nossas ações porque, atualmente, cria-se sempre uma grande expectativa sobre o posicionamento da UJS nas questões nacionais e muita repercussão com as suas mobilizações. Temos uma interlocução em que levamos nossas reivindicações ao presidente da república, ministros, governadores. Isso gera muita responsabilidade e eu espero contribuir da melhor forma para que a UJS cresça ainda mais.
Qual a sua trajetória nos movimentos de juventude?
Comecei no movimento secundarista em 1997, com 13 anos, quando fui a meu primeiro encontro estudantil, o congresso da UBES. Depois disso, me engajei no grêmio da escola, me filiei à UJS e me juntei à União Municipal de Estudantes Secundaristas (UMES) de Goiânia, da qual acabei sendo presidente. Ingressei na Universidade Federal de Goiânia (UFG) e lá me formei como bacharel em Direito. Durante a universidade, participei do Centro Acadêmico do Curso e fui presidente da União Estadual de Estudantes de Goiás (UEE-MG). Fui também diretor jurídico da União Nacional dos Estudantes (UNE).
Qual é, na sua opinião, o saldo do 15° Congresso da UJS?
Foi um Congresso muito importante. O tema principal “Para ser muito mais Brasil” remete a um momento de muito otimismo do país. Na nossa história recente, nunca tivemos tantas oportunidades de o Brasil dar certo em diversas áreas, incluindo-se aí a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas. Nós temos hoje 50 milhões de jovens no país e as resoluções desse Congresso estão muito relacionadas à mobilização desse grupo. É impossível, atualmente, que qualquer processo importante do país não passe pela juventude.
Quais deliberações foram importantes nesse sentido?
Destaco as resoluções que tivemos em defesa dos 50% do fundo social do pré-sal para a educação e em defesa do marco regulatório para as políticas públicas de juventude. Desde a década de 80, o jovem era visto como um problema social, depois houve um avanço para tratá-lo como um sujeito de direitos. Agora, nós defendemos que o jovem seja entendido como um verdadeiro protagonista nas questões nacionais. Infelizmente, ainda há muito preconceito com os jovens que são vistos como menos capazes. Precisamos mudar esse quadro.
Como será a participação da UJS na campanha da Dilma para presidência da República?
O ato de apoio à candidatura da Dilma demonstrou o prestígio da nossa instituição e a força que ela pode ter em um momento tão crucial como esse das eleições. Todos os nossos anseios, discussões, projetos dependem totalmente do resultado das eleições de 2010. Eu acredito que esse ano teremos um dos maiores desafios da história da UJS, comparado somente a momentos como o Fora Collor em 1992 e a eleição de Lula. Isso porque corremos o risco de pôr a perder uma série de conquistas dos movimentos sociais e dos jovens. O outro candidato é algo como um exterminador do futuro da juventude. Por isso, vamos com tudo para a campanha da Dilma, com a força e as propostas da UJS para a juventude, educação e tantos outros temas debatidos neste 15° Congresso.
Houve uma polêmica, durante a votação das propostas na plenária final, sobre a questão da legalização das drogas. Qual o saldo desse debate?
Primeiro, é importante dizer que a mesa de debate sobre as drogas foi uma das mais concorridas e qualificadas deste Congresso da UJS. Nosso objetivo é ampliar a discussão em torno do tema não apenas da legalização da maconha, mas sobre as drogas como um todo. Este problema, claro, diz respeito a toda a sociedade, mas, principalmente, aos jovens. Haviam três resoluções em votações. Uma dizia que a UJS deveria lutar pela descriminalização da Maconha, outra falava sobre a Legalização. A proposta aprovada, no entanto, foi a de realização no primeiro semestre do ano que vem de um seminário para ampliar o debate sobre o tema. A resolução da UJS avança no sentido da nossa entidade cobrar do Estado e da sociedade um debate sem hipocrisia. Vamos realizar este seminário e de lá sairemos com um proposta mais elaborada sobre este assunto. Assim é a UJS, existe a diversidade, debate, constrói e unifica.
Como a UJS se encaixa nesse novo perfil de juventudes do século XXI?
Toda a diversidade que pôde ser vista neste Congresso consolida, um processo de trabalho que a UJS construiu com suas frentes de trabalho, como o Hip Hop e LGBT. Isso reflete também a diversidade que é a juventude brasileira, que se organiza de maneiras diferentes, mas sempre com a consciência politica. Chegamos nesse Congresso com mais de 100 mil filiados e representações em todos os estados, o que dá um pouco da dimensão do nosso alcance com a Juventude Brasileira. Além disso, ampliamos a possibilidade de contato em novos canais como a internet. É muito importante citar a criação da Rede UJS, uma rede social online que já conta com 50 mil participantes e através da qual podemos expandir a nossa luta. É importante lembrar também que esse Congresso foi transmitido ao vivo, pela internet, com um alcance maior para os companheiros que não puderam estar presentes e para todos outros jovens que venham a conhecer as ideias e propostas da UJS.
Fonte: www.ujs.org.br
quarta-feira, 16 de junho de 2010
15º Congresso Nacional da UJS começa amanhã, em Salvador
A maioria dos delegados e delegadas está na estrada, ansiosa para o início deste grande evento juvenil, patriótico e socialista que tem início na quinta-feira, em Salvador (BA).
Os cerca de dois mil participantes terão acesso a uma diversificada e atraente programação, com debates sobre a nova luta pelo socialismo, o papel da juventude na batalha política de 2010, democratização dos meios de comunicação, drogas e políticas públicas de saúde, cultura.
O ponto alto do Congresso será a aprovação da plataforma da UJS para as eleições e seu apoio à candidatura Dilma Roussef, representante do campo democrático e popular que tem construído as mudanças no país.
Fonte: UJS - http://www.ujs.org.br/
Os cerca de dois mil participantes terão acesso a uma diversificada e atraente programação, com debates sobre a nova luta pelo socialismo, o papel da juventude na batalha política de 2010, democratização dos meios de comunicação, drogas e políticas públicas de saúde, cultura.
O ponto alto do Congresso será a aprovação da plataforma da UJS para as eleições e seu apoio à candidatura Dilma Roussef, representante do campo democrático e popular que tem construído as mudanças no país.
Fonte: UJS - http://www.ujs.org.br/
50% do Pré-Sal: UBES comemora a destinação de 80% para a educação básica
Na madrugada do dia 10 de junho foi aprovado pelo senado federal a emenda que destina 50% do fundo social do pré-sal para educação, de autoria dos senadores Fátima Cleide, Inácio Arruda, Ideli Salvati e sustentada por Inácio Arruda, Fátima Cleide e Antônio Valadares. Durante toda manhã do dia 9 de junho estudantes pressionaram os senadores sobre a votação da emenda que teve início às 14 horas e terminou às 03h30 da manhã do dia seguinte.
A polêmica sobre os royalties tomou o centro da votação, porém, com muita insistência, os senadores conseguiram imprimir a marca do debate travado pelas ruas de todo o Brasil durante o mês de março na jornada de lutas da União Brasileira dos Estudantes (UBES), a União Nacional dos Estudantes (UNE) e Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG).
“A conquista dos 80% para a educação básica deve ser comemorada, pois o resultado é fruto de um debate travado pelo movimento educacional”, afirmou o presidente da UBES, Yann Evanovick (foto). Segundo dados da ONG Ação Educativa, o Brasil gasta menos de 60% da estrutura básica para o ensino médio. Já outro estudo, denominado “Uma visão dentro da escola primaria”, patrocinada pela UNESCO e realizado entre 2005 e 2007, revela que o Brasil investe pouco nas séries iniciais do ensino fundamental.
De acordo com o Ministério da Educação, no país são investidos 1.159 dólares por estudante, enquanto no Chile, por exemplo, esse valor chega a 2.120 dólares. Na comparação entre países quanto a carga horária nos quatro anos iniciais do ensino fundamental, o estudo aponta que no Chile os estudantes têm 1.200 horas/aula. Já no Brasil esse número é de 800 horas/aula por ano.
Para Yann, um dos principais mecanismos para que o aluno adquira maior conhecimento no âmbito escolar é aumentar o número de escolas em período integral. “Os jovens estudantes precisam adquirir uma bagagem intelectual vasta para que, posteriormente, consigam colocar todo seu conhecimento na universidade. Para isso é necessário a implantação de mais escolas em período integral”, afirmou Evanovick. A votação segue para a câmara federal, onde deverá ser votada ainda essa semana, segundo o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer.
Fonte: http://www.une.org.br/
A polêmica sobre os royalties tomou o centro da votação, porém, com muita insistência, os senadores conseguiram imprimir a marca do debate travado pelas ruas de todo o Brasil durante o mês de março na jornada de lutas da União Brasileira dos Estudantes (UBES), a União Nacional dos Estudantes (UNE) e Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG).
“A conquista dos 80% para a educação básica deve ser comemorada, pois o resultado é fruto de um debate travado pelo movimento educacional”, afirmou o presidente da UBES, Yann Evanovick (foto). Segundo dados da ONG Ação Educativa, o Brasil gasta menos de 60% da estrutura básica para o ensino médio. Já outro estudo, denominado “Uma visão dentro da escola primaria”, patrocinada pela UNESCO e realizado entre 2005 e 2007, revela que o Brasil investe pouco nas séries iniciais do ensino fundamental.
De acordo com o Ministério da Educação, no país são investidos 1.159 dólares por estudante, enquanto no Chile, por exemplo, esse valor chega a 2.120 dólares. Na comparação entre países quanto a carga horária nos quatro anos iniciais do ensino fundamental, o estudo aponta que no Chile os estudantes têm 1.200 horas/aula. Já no Brasil esse número é de 800 horas/aula por ano.
Para Yann, um dos principais mecanismos para que o aluno adquira maior conhecimento no âmbito escolar é aumentar o número de escolas em período integral. “Os jovens estudantes precisam adquirir uma bagagem intelectual vasta para que, posteriormente, consigam colocar todo seu conhecimento na universidade. Para isso é necessário a implantação de mais escolas em período integral”, afirmou Evanovick. A votação segue para a câmara federal, onde deverá ser votada ainda essa semana, segundo o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer.
Fonte: http://www.une.org.br/
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Para hoje, para sempre... Gol histórico no dia da Copa! Vitória no Congresso Nacional! Aprovado os 50% do Fundo social do Pré-sal para a educação!
A quinta-feira já pensava em amanhecer na África do Sul, o país da Copa, na véspera da festa de abertura do maior evento esportivo do mundo. No Brasil, os estudantes acompanhavam atentos, como a um jogo da seleção, a votação no plenário do Senado Federal que adentrou a madrugada. Por volta das 3h da manhã do dia 10 de junho de 2010, após mais de 11 horas de discussões, os senadores aprovaram -por 38 votos favoráveis, 31 contrários e uma abstenção- a criação do Fundo Social do Pré-sal. O gol, de placa, que entrou para a história, veio com a aprovação da “emenda da UNE”, que determina que 50% dos recursos deste Fundo sejam destinados exclusivamente ao financiamento da educação pública superior e básica, área considerada pela entidade como estratégica para o desenvolvimento do país.
A vitória histórica dos estudantes foi fruto de ampla mobilização da UNE, UBES e ANPG. Desde o início da semana, diretores das entidades provocaram intenso corpo corpo junto aos parlamentares com objetivo de pressionar e cobrar o comprometimento de cada um com a educação brasileira. As entidades criticaram veementemente por meio de nota oficial o primeiro relatório divulgado na terça-feira, que descaracteriza o objetivo do Fundo Social ao propor que os recursos deveriam ser destinados a diversas áreas, sem dizer claramente qual a prioridade.
Durante toda a quarta-feira, os estudantes realizaram uma Blitz no Congresso Nacional para reverter a redação do projeto e garantir os 50%. As entidades desencadearam também uma “guerrilha virtual” por meio das redes sociais. Milhares de mensagens foram enviadas para todos os senadores via twitter, o que gerou o compromisso público de muitos deles com a votação favorável à emenda.
O presidente da UNE, que ficou até o fim da votação desta madrugada no Senado Federal conversando com os parlamentares sobre a importância dos 50% para a educação, celebra a vitória como uma conquista de todo o povo brasileiro. Para ele, a vitória não é apenas desta geração. “Fiz questão de ficar até o último minuto da votação. Conversei com cada parlamentar. Mostrei a importância da nossa emenda para o futuro do nação. Fiquei realmente muito emocionado quando conseguimos a aprovação. É o sonho geracional de transformação do país. Vamos garantir para os nossos filhos e os filhos dos nossos filhos e toda uma geração de brasileiros e brasileiras um futuro promissor, com uma educação pública, gratuita e de qualidade”, disse. "Agora, vamos lutar da mesma forma e com muito mais mobilização em cada canto do Brasil pela promulgação da emenda".
Fonte: http://www.une.org.br/
A vitória histórica dos estudantes foi fruto de ampla mobilização da UNE, UBES e ANPG. Desde o início da semana, diretores das entidades provocaram intenso corpo corpo junto aos parlamentares com objetivo de pressionar e cobrar o comprometimento de cada um com a educação brasileira. As entidades criticaram veementemente por meio de nota oficial o primeiro relatório divulgado na terça-feira, que descaracteriza o objetivo do Fundo Social ao propor que os recursos deveriam ser destinados a diversas áreas, sem dizer claramente qual a prioridade.
Durante toda a quarta-feira, os estudantes realizaram uma Blitz no Congresso Nacional para reverter a redação do projeto e garantir os 50%. As entidades desencadearam também uma “guerrilha virtual” por meio das redes sociais. Milhares de mensagens foram enviadas para todos os senadores via twitter, o que gerou o compromisso público de muitos deles com a votação favorável à emenda.
O presidente da UNE, que ficou até o fim da votação desta madrugada no Senado Federal conversando com os parlamentares sobre a importância dos 50% para a educação, celebra a vitória como uma conquista de todo o povo brasileiro. Para ele, a vitória não é apenas desta geração. “Fiz questão de ficar até o último minuto da votação. Conversei com cada parlamentar. Mostrei a importância da nossa emenda para o futuro do nação. Fiquei realmente muito emocionado quando conseguimos a aprovação. É o sonho geracional de transformação do país. Vamos garantir para os nossos filhos e os filhos dos nossos filhos e toda uma geração de brasileiros e brasileiras um futuro promissor, com uma educação pública, gratuita e de qualidade”, disse. "Agora, vamos lutar da mesma forma e com muito mais mobilização em cada canto do Brasil pela promulgação da emenda".
Fonte: http://www.une.org.br/
terça-feira, 8 de junho de 2010
15º Congresso da UJS Santa Catarina
Unidade e emoção marcam Congresso da UJS SC
A etapa estadual do Congresso da União da Juventude Socialista/ SC reuniu jovens de todas as regiões do Estado, para debater a sua atuação para os próximos dois anos. O congresso contou a participação de antigos e novos militantes, e marcado pela emoção e pela construção coletiva.
Veja as fotos http://migre.me/MTN3
Com muita disposição para luta, a UJS realizou, entre os dias 5 e 6 de junho, na Universidade Federal de Santa Catarina, o seu congresso estadual. Cerca de 100 participantes debateram os rumos da atuação da entidade para o próximo período. O Congresso colocou em pauta a conjuntura política nacional e estadual, com especial atenção nas eleições 2010, e a participação da juventude na construção de um projeto político avançado para SC, que esteja conectado com as reais necessidades do povo.
O ato político de abertura do Congresso contou com a participação do deputado federal Claudio Vignatti (PT), do vereador de Florianópolis, Dr. Ricardo Vieira (PCdoB), da coordenadora estadual da UBM, Estela Cardoso, do presidente da União Catarinense dos Estudantes Vander Rodermel, e da presidente estadual da UJS Jouhanna Menegaz.
O momento político pelo qual passa o Brasil e Santa Catarina, os avanços do governo Lula frente aos anos de política neoliberal de FHC e a participação da juventude nas mudanças que levaram o país a outro patamar político, econômico e social foram os eixos das intervenções dos convidados. Vignatti relembrou o início da sua militância na UJS e como esta organização se tornou tão importante na luta do povo brasileiro nestes últimos 25 anos.
“Defender este modelo de governar o Brasil é defender um projeto idealizado pelos movimentos sociais brasileiros. Dilma representa essa continuidade, com a responsabilidade de avançar ainda mais nas mudanças. O que nos deixa mais próximos desta sociedade socialista que desejamos”, afirmou o deputado.
A juventude quer muito mais
Intensas discussões movimentaram o plenário na tarde de sábado, que teve início com o debate da tese do congresso, realizada pelo Diretor Nacional da UJS, Luis Felipe Maciel e pela presidente estadual Jouhanna Menegaz. Foi um momento de reflexão sobre os rumos da organização, que permitiu aos participantes acrescentar elementos ao documento nacional, propondo e ampliando as bandeiras de luta da UJS. “Este é o principal momento do congresso, pois é aqui que podemos, democraticamente, construir a pauta de lutas e ouvir as opiniões de nossa militância”, avaliou Luis Felipe.
Na sequência dos trabalhos, grupos de debates pautaram eixos temáticos essenciais para a construção de políticas públicas para a juventude. Numa das mesas de debate, o ex-presidente da UJS e coordenador do Pontão de Cultura da UFSC, André Ruas falou sobre “Cultura como instrumento de inclusão social”, e emocionou a militância, ao relembrar a história da UJS catarinense.
Eu pulo a catraca sim
Nas últimas semanas, a UJS tem participado ativamente das mobilizações contra o aumento da tarifa do transporte coletivo em Florianópolis. Uma luta que não se limita a capital, pois o aumento de tarifa, em qualquer cidade, é uma questão que afeta a juventude, restringindo o seu direito de ir e vir.
As manifestações tem sido fortemente reprimidas pela Polícia Militar, encurralando os estudantes dentro de universidades e nas ruas da cidade. O congresso tratou do tema, ampliando a discussão para a questão da mobilidade urbana. Esta mesa contou com a participação dos coordenadores da Frente Única Contra ou Aumento da Tarifa Diógenes Breda (DCE da UFSC) e Simara (MPL). “Mobilidade urbana é quando o cidadão pode usufruir plenamente dos espaços urbanos, direito mínimo que precisa ser respeitado”, conclui Breda.
Saúde: um direito da juventude
Saúde da juventude, Sistema Único de Saúde, aborto, drogas. Temas polêmicos, diretamente ligados ao dia a dia da juventude brasileira, que foram debatidos, na mesa de saúde, pelo vereador de Florianópolis e médico Dr. Ricardo Vieira (PCdoB) e pelo membro do Conselho Nacional de Saúde, Ronald dos Santos.
Segundo Ricardo, é de extrema importância que a juventude discuta essas questões, pois elas estão diretamente ligadas à qualidade de vida e aos direitos mínimos das pessoas. “A saúde é consequência das condições sociais em que as pessoas estão inseridas, e por isso precisa ser preservada enquanto direito do povo e dever do Estado”, reforçou.
Um dos momentos mais comoventes do congresso ficou por conta da intervenção de Ronald, que ao relembrar da sua longa história de militância na UJS, ficou emocionado, contagiando todo o plenário. “Estar aqui hoje para mim é muito emocionante, pois falo das coisas pelas quais me dediquei a vida toda, a militância na construção do socialismo e o debate por uma saúde pública, que garanta este direito a todos e todas”, enfatizou.
2010: avançar nas mudanças
A participação da deputada estadual Angela Albino (PCdoB), na manhã de domingo, foi marcada pela discussão acerca das eleições 2010 e a atuação dos jovens socialistas. Dentro desta perspectiva, Angela pontuou que a juventude tem como principal tarefa, neste processo eleitoral, politizar o debate e mostrar aos catarinenses as propostas que estão comprometidas com o povo.
“Para nós, comunistas, a construção de um projeto que avança na política social, que governa para as pessoas, é o caminho que precisamos trilhar para alcançarmos uma sociedade socialista. Em SC precisamos ajudar a construir este pensamento, o que passa pela luta de idéias neste processo eleitoral”, destacou Angela.
Para o presidente da UCE, Vander Rodermel, o segundo semestre será palco de um grande combate ideológico em SC e no Brasil. “Nos últimos 8 anos, nosso Estado não acompanhou os bons ventos da mudança, que levaram o Brasil ao desenvolvimento. A juventude quer uma outra Santa Catarina. Alcançarmos esse patamar político mais elevado e avançado é possível”, declarou.
Plenária Final
A UJS catarinense defendeu uma plataforma eleitoral para o próximo período que contemple mais investimentos em educação, saúde e esporte. Mais universidades públicas, gratuitas e de qualidade em SC, maior valorização dos professores de todos os níveis, democracia plena nas IES e escolas com eleições diretas para reitor e diretores, respectivamente. Uma saúde pública que contemple um atendimento de qualidade a toda população catarinense e que o esporte seja apresentado pra juventude não apenas como regra curricular, mas como um instrumento de inclusão social.
O grande debate sobre o projeto político da UJS para Santa Catarina deixou claro que, nesse processo eleitoral, existem duas propostas distintas para o Brasil. Um que apresenta a oportunidade de aprofundar as mudanças conquistadas no país nos últimos 8 anos e outro que visa o retorno daquilo que representa o retrocesso político, a falta de compromisso com o povo brasileiro.
Em SC não é diferente. Muitos personagens já são conhecidos. Apesar de seus projetos serem idênticos, existe uma novidade que se apresenta como possibilidade real de mudança. Uma novidade que quer elevar a realidade política e de desenvolvimento estadual ao mesmo patamar em que o Brasil se encontra. “Outra Santa Catarina é possível e a oportunidade de tornar o sonho em realidade é agora”, afirma a presidenta da UJS/SC, Jouhanna Menegaz.
Na plenária final, foi dedicado um momento especial para a despedida da militância política na UJS da ex-presidente da UCE, Clarissa Peixoto. “Não me arrependo do caminho trilhado até aqui, pois a UJS é a melhor escola política do Brasil e do mundo. Aprendi lições que vou levar comigo para sempre em minha militância em outras frentes”, ressaltou Clarissa.
Lágrimas não faltaram nas homenagens prestadas pelo presidente da UCE e pela presidente da UJS/SC no ato, tanto por parte da homenageada, da militância no congresso e de quem prestava as homenagens. “A Clarissa me apresentou a UJS, me deu as primeiras orientações e hoje sou muito grata por me apresentar essa que é a maior e mais organizada juventude do Brasil”, afirmou Jouhanna Menegaz.
No final da plenária foi apresentada pela comissão eleitoral do congresso a proposta de nominata de direção da UJS/SC, que foi aprovada na íntegra pelos delegados presentes. “Marcado pela unidade, descontração e responsabilidade, este congresso inaugura um novo período da UJS em SC. Isso fortalece ainda mais a nossa organização para enfrentar o embate político que se avizinha” , conclui jouhanna, presidente reeleita da UJS/SC
Confira a direção eleita:
Jouhanna Menegaz
Dérique Hohn
Matheus Cima
Vander Rodermel
Carina Vitral
Jonas Samoel
Daniel Gaspar
Felipi Gilon
Gabriel Loss
Jonas da Silva
Marcus Vinicius
Rodrigo (Digão)
Tiago Bento
Fonte: http://ujscatarinense.blogspot.com/
segunda-feira, 31 de maio de 2010
I CONGRESSO MUNICIPAL DA UJS JOAÇABA FOI UM SUCESSO.
No Ultimo sábado, dia 29/05/2010, ocorreu no município de Joaçaba o 1º Congresso Municipal da UJS (União da Juventude Socialista). O congresso contemplou seis municípios da região do meio oeste catarinense, onde em quatro mesas de discussões foram debatidos assuntos como a fundação da Umes em Joaçaba, a importância de trabalhar a base dentro dos colégios com os Grêmios Estudantis, os 50% do fundo do Pré-Sal para a educação, sobre as bandeiras de lutas do movimento estudantil para o segundo semestre. as mesas tiveram grande participação dos jovens presentes no congresso sendo muito proveitosas.
O congresso Estadual foi posto em discussão e a sua importância para a juventude da região, pois o futuro de nossa entidade pelos próximos dois anos será definidos neste congresso. No final do Congresso os presentes tiveram o prazer de poder estar participando da mesa de enceramento com o camarada Valduga e o Camarada Comassetto, ambos do PCdoB de SC, onde expuseram diversas situações da militância, e ouviram propostas da juventude da região do meio oeste.
Logo após a noite ocorreu a festa de enceramento no Caffé Pinhão em Joaçaba, onde os mais de 200 jovens que estavam presentes puderam ouvir muito rock nacional e Grunge com as bandas Tijolo Maciço e Excluídos da Placenta, a festa de enceramento foi um sucesso de público.
Desde já parabenizo a todos os envolvidos pelo grande evento do início até o final, uma aula de organização e mobilização. Parabéns Juventude Socialista de Joaçaba.
Fonte: UJS Joaçaba
quarta-feira, 26 de maio de 2010
UNE lança cartilha "50% do Fundo do Pré-Sal para a Educação e Pela Nova lei do Petróleo"
O material será distribuído nas escolas e universidades e faz parte da campanha de mesmo nome, lançada ontem, 14 de outubro.
A União Nacional dos Estudantes (UNE) encabeça mais uma vez uma campanha em defesa da soberania e do desenvolvimento do Brasil. Movidos pelos mesmos ideais das décadas de 1940 e 1950, na campanha vitoriosa “O Petróleo é Nosso!”, os estudantes lançaram ontem, quarta-feira, dia 14, em Brasília, a campanha “50% do Fundo do Pré-Sal para a Educação e Pela Nova lei do Petróleo”. Entre o material de divulgação da campanha está a cartilha, que já está sendo distribuída para estudantes secundaristas e universitários, em todo país. Ela está disponível na versão impressa e para download no site da entidade.
A intenção é sensibilizar os jovens para aderir à campanha e às manifestações do movimento estudantil. “Queremos contagiar toda a sociedade em defesa da Educação brasileira”, afirma Augusto Chagas, presidente da UNE.
O que é a campanha?
O anúncio da existência de petróleo em águas profundas da costa brasileira está mobilizando diversos setores da sociedade. Os estudantes exigem que metade de todos os recursos que serão destinados ao fundo social, que será criado pela União, seja aplicado na Educação do país.
Nos últimos anos, a empresa brasileira investiu pesado em pesquisa e em tecnologia. Tal esforço gerou a descoberta de uma extensa reserva do óleo na camada pré-sal, que pode quintuplicar as reservas do país. Os atuais 14,2 bilhões de barris de petróleo podem chegar a 70 bilhões. Por isso, a UNE volta a mobilizar a sociedade na luta para garantir que tamanha riqueza seja também revertida no desenvolvimento social. Como diz um dos motes adotados pelo movimento estudantil: “Da campanha ‘O Petróleo é Nosso’ ao Pré-Sal: A UNE a favor do Brasil!”.
Com relação aos riscos ambientais, a entidade defende que sejam seguidos os indicativos dos estudos de impacto ambiental e que se empregue os recursos obtidos com o petróleo em energias renováveis. Assim, será possível diversificar ainda mais nossas matrizes energéticas.
Outro ponto importante na campanha da UNE é a defesa de um novo marco regulatório do petróleo, que garanta o controle estatal da produção do petróleo. “A idéia é fortalecer a Petrobras, patrimônio conquistado na campanha “O Petróleo é Nosso!”, lembrou Chagas.
O Petróleo é Nosso!
A campanha pela autonomia brasileira na área petrolífera foi uma das mais polêmicas e uma das mais lembradas em toda a história do Brasil republicano. Entre 1947 e 1953 o país ficou dividido entre os que defendiam a exploração do petróleo exclusivamente por uma estatal brasileira e os que acreditavam que o refino e distribuição deveriam ser atividades exploradas por empresas privadas estrangeiras com tecnologias mais avançadas. Juntamente com militares e parte da sociedade, a UNE encabeçou a campanha "O Petróleo é Nosso!" que culminou na criação da Petrobras, em 1953, pelo então presidente Getúlio Vargas.
Confira a Cartilha dos estudantes por 50% do Fundo do Pré-Sal para a Educação:
http://admin.paginaoficial1.tempsite.ws/admin/arquivos/biblioteca/revista_presal_artefinal5652.pdf
Fonte: UNE http://www.une.org.br/
A União Nacional dos Estudantes (UNE) encabeça mais uma vez uma campanha em defesa da soberania e do desenvolvimento do Brasil. Movidos pelos mesmos ideais das décadas de 1940 e 1950, na campanha vitoriosa “O Petróleo é Nosso!”, os estudantes lançaram ontem, quarta-feira, dia 14, em Brasília, a campanha “50% do Fundo do Pré-Sal para a Educação e Pela Nova lei do Petróleo”. Entre o material de divulgação da campanha está a cartilha, que já está sendo distribuída para estudantes secundaristas e universitários, em todo país. Ela está disponível na versão impressa e para download no site da entidade.
A intenção é sensibilizar os jovens para aderir à campanha e às manifestações do movimento estudantil. “Queremos contagiar toda a sociedade em defesa da Educação brasileira”, afirma Augusto Chagas, presidente da UNE.
O que é a campanha?
O anúncio da existência de petróleo em águas profundas da costa brasileira está mobilizando diversos setores da sociedade. Os estudantes exigem que metade de todos os recursos que serão destinados ao fundo social, que será criado pela União, seja aplicado na Educação do país.
Nos últimos anos, a empresa brasileira investiu pesado em pesquisa e em tecnologia. Tal esforço gerou a descoberta de uma extensa reserva do óleo na camada pré-sal, que pode quintuplicar as reservas do país. Os atuais 14,2 bilhões de barris de petróleo podem chegar a 70 bilhões. Por isso, a UNE volta a mobilizar a sociedade na luta para garantir que tamanha riqueza seja também revertida no desenvolvimento social. Como diz um dos motes adotados pelo movimento estudantil: “Da campanha ‘O Petróleo é Nosso’ ao Pré-Sal: A UNE a favor do Brasil!”.
Com relação aos riscos ambientais, a entidade defende que sejam seguidos os indicativos dos estudos de impacto ambiental e que se empregue os recursos obtidos com o petróleo em energias renováveis. Assim, será possível diversificar ainda mais nossas matrizes energéticas.
Outro ponto importante na campanha da UNE é a defesa de um novo marco regulatório do petróleo, que garanta o controle estatal da produção do petróleo. “A idéia é fortalecer a Petrobras, patrimônio conquistado na campanha “O Petróleo é Nosso!”, lembrou Chagas.
O Petróleo é Nosso!
A campanha pela autonomia brasileira na área petrolífera foi uma das mais polêmicas e uma das mais lembradas em toda a história do Brasil republicano. Entre 1947 e 1953 o país ficou dividido entre os que defendiam a exploração do petróleo exclusivamente por uma estatal brasileira e os que acreditavam que o refino e distribuição deveriam ser atividades exploradas por empresas privadas estrangeiras com tecnologias mais avançadas. Juntamente com militares e parte da sociedade, a UNE encabeçou a campanha "O Petróleo é Nosso!" que culminou na criação da Petrobras, em 1953, pelo então presidente Getúlio Vargas.
Confira a Cartilha dos estudantes por 50% do Fundo do Pré-Sal para a Educação:
http://admin.paginaoficial1.tempsite.ws/admin/arquivos/biblioteca/revista_presal_artefinal5652.pdf
Fonte: UNE http://www.une.org.br/
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Pré-sal pra Educação: ato vitorioso em Brasília
Em mais um grandioso ato do movimento estudantil, 5 mil pessoas tomaram a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para reivindicar os 50% do Fundo Social do Pré-sal para a Educação.
“Em ato emocionante, mostramos a combatividade do movimento estudantil. Trouxemos de volta pauta de interesse nacional”, disse Augusto Chagas, presidente da UNE. "A juventude brasileira mostrou que não abre mão dos 50% do Fundo Social do pré-sal", afirmou o presidente da UBES, Yann Evanovick.
Dando continuidade à Jornada de Lutas de 2010, o movimento estudantil, liderado por representantes da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), União nacional dos Estudantes (UNE) e pela Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG) novamente deu o seu recado. Na manhã desta quinta-feira, 20, cerca de 5 mil pessoas tomaram a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para reafirmar o desejo dos jovens em todo o Brasil: a destinação de 50% dos recursos do Fundo Social do Pré-sal para a Educação.
Com a finalidade de cada vez mais fortalecer o movimento junto aos Senadores, os estudantes protagonizaram momentos de muita alegria em um dos atos mais emocionantes da jornada desse ano. Os estudantes se concentraram em frente ao Museu Nacional Honestino Guimarães e partiram em passeata até o Congresso Nacional.
Na linha de frente da manifestação, jovens trouxeram baterias que embalaram gritos de “o pré-sal é nosso”, enquanto, em frente à Esplanada dos Ministérios, balões verde e amarelo pintou o céu azul da capita do Brasil. Lá, todos cantaram o hino nacional brasileiro. Lideranças estudantis de vários estados também participaram do ato.
“A juventude brasileira mostrou que não abre mão dos 50% doFundo Social do Pré-sal para a Educação”, comemorou Yann Evanovick, presidente da UBES. Augusto Chagas, presidente da UNE, considerou o ato de grande valor para legitimar o desejo dos jovens brasileiros junto aos senadores.
A tendência é que a proposta seja aprovada no senado. "A expectativa é muito positiva”, revelou Chagas, antecipando que as belas cenas de hoje devem se repetir em breve. Os estudantes voltarão ao Congresso em 8 de junho, quando os projetos irão finalmente a plenário.
Foto: Antônio Cruz/ABr
Fonte: http://www.une.org.br/
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Senado aprova projeto de reconstrução da sede da UNE e da UBES
Foi aprovado o projeto de lei que garante a indenização da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) pelo incêndio da sede das entidades ocorrida durante o regime militar. O Estado pagará com a reconstrução da sede no histórico endereço da Praia do Flamengo, 132, com projeto doado por Oscar Niemeyer.
Em 10 de maio de 2007 o arquiteto Oscar Niemeyer entregou o projeto da sede às entidades estudantis. O projeto (PLC 19/10) tramitava em caráter terminativo e foi aprovado nesta quarta-feira (19/5), por volta de 13h30, por unanimidade, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Como já havia passado pela Câmara, o projeto segue agora para sanção presidencial.
O texto aprovado reconhece a responsabilidade do Estado brasileiro pelo incêndio da sede das entidades estudantis durante o regime militar e cria uma comissão de representantes do governo destinada a fixar o valor e a forma de indenização que o Estado deverá pagar. O valor da indenização a ser apurado por esse grupo de trabalho não poderá ultrapassar o limite de seis vezes o valor de mercado do terreno localizado na praia do Flamengo.
Para o presidente da UNE, Augusto Chagas, o trâmite do projeto no Congresso Nacional demonstra a importância do tema para a democracia do país. "O PL foi relatado por parlamentares de todos os grandes partidos, foi aprovado por unanimidade por todos os partidos, em todas as comissões". Augusto ressalta, entretanto, que ainda há muito trabalho a ser feito "até que o primeiro trator entre no terreno".
"É resultado da luta de toda uma geração", constatou Yann Evanovich, presidente da UBES.
A sede abrigará também as entidades criadas após o incêndio, como a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) e o Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca).
A presidente da ANPG, Elisangela Lizardo, comemorou a vitória reivindicando a sanção presidencial: "Esta vitória representa um reconhecimento de toda a contribuição do movimento estudantil à democracia brasileira. Agora aguardamos ansiosos a sanção presidencial para batalhar a construção do projeto que nos foi presenteado pelo arquiteto Oscar Niemeyer".
Há dois anos, o presidente Lula visitou o terreno na Praia do Flamengo, 132, e prometeu garantir a reconstrução da sede das entidades no Rio de Janeiro, que foi metralhada, depredada e incendiada no primeiro dia do golpe militar de 64. Os escombros ficaram sob responsabilidade da Universidade Federal do Rio de Janeiro e, quando líderes estudantis começaram a se mobilizar para retomá-lo, o que ainda restava foi demolido em 1980, no governo João Figueiredo.
Nova Sede
O projeto de reconstrução foi presenteado aos estudantes pelo arquiteto Oscar Niemeyer em 2007. As pranchetas do velho comunista prevêem um centro cultural, uma biblioteca, um auditório e um museu, um restaurante, dois teatros e um prédio de 13 andares.
Do prédio situado na praia do Flamengo, estudantes brasileiros conduziram lutas contra o Estado Novo, em defesa do petróleo e por uma escola pública de qualidade. Ali o presidente João Goulart foi, com todo o seu ministério, agradecer a participação dos estudantes na campanha da legalidade que lhe garantiu assumir a Presidência da República depois da renúncia de Janio Quadros.
A sede dos estudantes foi o centro político nevrálgico do Rio de Janeiro e do Brasil nos conturbados anos 60, de acordo com o testemunho do ex-deputado Aldo Arantes, que presidiu a entidade. Arantes diz que o prédio era conhecido à época como a "Casa da Resistência Democrática".
De São Paulo, Luana Bonone, com Estudantenet
Fonte: Portal Vermelho http://www.vermelho.org.br/
domingo, 16 de maio de 2010
SC: A luta contra o aumento da tarifa continua
O protesto contra o aumento da tarifa do transporte público em Florianópolis se intensifica. A massa de manifestantes cresce, assim como a indignação dos habitantes da capital catarinenses, cansados dos abusos.
Na última quinta-feira, 13 de maio, pelo menos 5 mil pessoas, na maioria estudantes, ocuparam as ruas de Floripa para protestar contra o reajuste na tarifa do ônibus.
Houve tumulto no meio da passeata, “quando alguns policiais empurraram os estudantes pra evitar que ocupassem uma avenida nas duas mãos na Mauro Ramos”, informou estudante presente no ato. A primeira parada foi em frente da Assembleia Legislativa, depois em frente à Câmara de Vereadores.
Foi também um ato irreverente, com atividades culturais, como homens de perna-de-pau, palhaços e músicos que tocando instrumentos: flautas, pandeiros e gaita sanfona. “O movimento era puxado pelos estudantes, mas tinha a participação também dos cidadãos, de movimentos comunitários, sindicatos, partidos políticos e entidades estudantis”, contou Vander Rodermel, presidente da União Catarinense de Estudantes.
Em frente à Prefeitura, os estudantes fizeram o velório simbólico do transporte público, de má qualidade, da cidade, retornando depois ao Terminal Central, local onde finalizaram o ato com uma grande assembleia.
No final de semana os manifestantes preparam a programação dos próximos dias em reuniões, no DCE da Federal de Santa Catarina.
Fonte: UNE http://www.une.org.br
Na última quinta-feira, 13 de maio, pelo menos 5 mil pessoas, na maioria estudantes, ocuparam as ruas de Floripa para protestar contra o reajuste na tarifa do ônibus.
Houve tumulto no meio da passeata, “quando alguns policiais empurraram os estudantes pra evitar que ocupassem uma avenida nas duas mãos na Mauro Ramos”, informou estudante presente no ato. A primeira parada foi em frente da Assembleia Legislativa, depois em frente à Câmara de Vereadores.
Foi também um ato irreverente, com atividades culturais, como homens de perna-de-pau, palhaços e músicos que tocando instrumentos: flautas, pandeiros e gaita sanfona. “O movimento era puxado pelos estudantes, mas tinha a participação também dos cidadãos, de movimentos comunitários, sindicatos, partidos políticos e entidades estudantis”, contou Vander Rodermel, presidente da União Catarinense de Estudantes.
Em frente à Prefeitura, os estudantes fizeram o velório simbólico do transporte público, de má qualidade, da cidade, retornando depois ao Terminal Central, local onde finalizaram o ato com uma grande assembleia.
No final de semana os manifestantes preparam a programação dos próximos dias em reuniões, no DCE da Federal de Santa Catarina.
Fonte: UNE http://www.une.org.br
terça-feira, 11 de maio de 2010
REUNIÃO MUNICIPAL DA UJS JOAÇABA FOI UM SUCESSO!!!
Ocorreu no dia 11/05/2010 a Reunião da UJS Joaçaba. Reunindo mais de 30 jovens e contemplando mais de seis municípios do Meio-Oeste Catarinense a reunião municipal da União da Juventude Socialista em Joaçaba foi um sucesso, tendo reunindo alunos secundaristas e universitários da região.
A reunião foi iniciada com um debate sobre a importância da fundação da UMES (União Municipal dos Estudantes Secundaristas) dentro dos municípios contemplados e a importância para o desenvolvimento social, político e intelectual dos jovens. Foi votado e decidido a direção provisória secundarista, que iram começar a divulgar nos colégios da região a importância de ser ter uma entidade da força de uma UMES em seu município e futuramente fundá-la Joaçaba.
Dentro do panorama Universitário as discussões foram voltadas para o CEE da UCE da importância do município e da universidade estarem sendo representadas pelos seus delegados no congresso.
Outro ponto foi à elaboração da comissão organizadora para a realização do Congresso Municipal da UJS no final desse mês, sendo discutidos vários outros pontos que estavam em pauta.
A reunião da Municipal da UJS foi um sucesso de público e participação, a UJS Joaçaba desponta com uma das principais sedes municipais demonstrando que a cada reunião o trabalho dessa juventude de Joaçaba é séria e tende a crescer cada vez mais. Porque “FORÇA QUE CRESCE, AQUI É UJS “.
Fonte: UJS Joaçaba
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Floripa: Estudantes protestam contra aumento de tarifa nos ônibus
Cerca de 450 estudantes saíram em passeata no início da tarde desta sexta-feira, 7, na capital de Santa Catarina, para protestar contra reajuste abusivo da passagem de ônibus – que passou de R$ 2,80 para R$ 3,12, um aumento de 12%.
Reunidos na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), os manifestantes rumaram para o centro de Florianópolis com faixas e cartazes chamando a atenção dos passantes e mostrando que a luta é de toda a população.
"É um absurdo. Os empresários dos transportes alegam que precisaram fazer o reajuste para conceder aumento salarial aos trabalhadores. Ou seja, desse modo o usuário é quem paga, ao invés de a prefeitura aumentar os subsídios do transporte", afirmou Carina Vitral, aluna de economia da UFSC.
A redução das tarifas de transporte é uma pauta antiga do movimento estudantil em Santa Catarina. Militantes logo se lembram da "Revolta da Catraca", que aconteceu em 2004 na capital do estado e provocou grande mobilização popular contra o aumento das tarifas dos ônibus urbanos.
"O ato foi importante porque trouxe à tona novamente o [debate sobre] transporte coletivo, que deve sofrer reajuste no próximo domingo", disse Gustavo Dall’Agnol, que cursa Relações Internacionais na UFSC e estava na manifestação.
Ele aponta que houve certa repressão da polícia quando chegaram ao centro. E critica também as "desculpas" usadas pelos donos das empresas concessionárias. "Reivindicamos também a municipalização do transporte público, que hoje fica na mão de meia dúzia de empresários que definem as políticas. Eles justificam o aumento para suprir o reajuste salarial, mas quem recebeu 12% a mais no salário?", provoca.
Sobre a Revolta da Catraca
A primeira "Revolta da Catraca" ocorreu em 2004 também pedindo redução da passagem. Na ocasião, milhares de pessoas, de diversos segmentos sociais, foram às ruas, fecharam as pontes que ligam a ilha ao continente, realizaram assembleias, enfrentaram a polícia, até que conseguirem que a tarifa retornasse ao preço anterior.
Em 2005, o aumento se repetiu e as mobilizações também, com mais intensidade e mais impacto sobre a cidade. A tarifa de novo foi reduzida.
Fonte: ujscatarinense.blogspot.com
sábado, 8 de maio de 2010
Vietnã celebra 35 anos da vitória contra os EUA
Ainda amanhecia quando milhares de vietnamitas, organizados em colunas, começaram a se aproximar do Parque 30 de Abril, diante do antigo palácio presidencial, na cidade de Ho Chi Minh. Sindicatos, universidades, fábricas e organizações camponesas enviaram suas delegações, além das forças armadas. Respondiam à convocação para a manifestação que celebraria o triunfo do Vietnã socialista contra o governo de Saigon (velho nome da cidade) e seus aliados norte-americanos.
Não foi um comício de tipo ocidental. O horário já era extravagante. Todos estavam avisados que as atividades começariam pontualmente às 6h30 e estariam encerradas três horas depois, antes que o calor alucinante de Ho Chi Minh vencesse o dia. Quem ocupava as arquibancadas armadas no caminho central do parque eram as autoridades e os convidados. Os cidadãos, com seus agrupamentos, foram os responsáveis pelo espetáculo.
Poucos discursos, apenas quatro – e religiosamente cronometrados. O primeiro secretário do Partido Comunista do município falou por 20 minutos. Depois vieram o presidente da Associação dos Veteranos de Guerra, o secretário-geral da federação sindical local e o presidente da Juventude Comunista de Ho Chi Minh – cada qual com direito a 10 minutos de discurso. O presidente da República, Nguyễn Minh Triết, 68, um sulista que teve participação discreta na guerra e está no cargo desde 2006, apenas assistiu, junto com outros dirigentes.
Aproximadamente 50 mil pessoas desfilaram diante das tribunas. Grupos teatrais representaram momentos da guerra de 21 anos contra os norte-americanos e o então Vietnã do Sul. Muita música, até com um pouco de ritmo pop, além dos acordes previsíveis da Internacional (o histórico hino socialista) e de canções revolucionárias. Depois, uma longa marcha, com militares, trabalhadores, mulheres, intelectuais, estudantes, camponesesm com suas faixas e bandeiras, além de modestas coreografias.
Mas a maior emoção estava no rosto dos veteranos de guerra. Um deles era o coronel Nguyễn Van Bach, de 74 anos, cabelos inteiramente brancos. Nascido na província de Bình Dương, no sul do país, integrou-se à luta armada em 1947, aos 11 anos. Ainda era a época da guerra contra os franceses, que não aceitavam a independência conquistada em 1945, sob a liderança do líder comunista Ho Chi Minh.
Van Bach ainda combatia no final de abril de 1975. Fazia parte das tropas guerrilheiras. Estava em um destacamento que já controlava a cidade de Tan An, na província de Long An, localizada no delta do rio Mekong. Foi lá que soube da queda de Saigon nas mãos de seus camaradas. “Tive uma alegria tão grande que provocava lágrimas”, lembra-se. Ainda se emociona, como vários de seus amigos, quando se recorda dessa data.
Afinal, no dia 30 de abril de 1975, encerravam-se mais de 30 anos de guerra regular ininterrupta. Desde que fora formado o primeiro pelotão da guerrilha comunista, em dezembro de 1944, sob o comando de Võ Nguyên Giáp, braço direito de Ho Chi Minh, os vietnamitas enfrentaram sucessivamente invasores japoneses, franceses e norte-americanos.
Colonia francesa desde 1856, o Vietnã foi ocupado pelas tropas nipônicas durante a Segunda Guerra Mundial. Os comunistas assumiram a linha de frente na luta contra os soldados de Hiroito, aproveitando o colapso de Paris às voltas com a ocupação nazista. Lideraram uma frente de várias correntes políticas, denominada Vietminh, e declararam a independência do país depois da capitulação japonesa, em agosto de 1945. No dia 2 de setembro do mesmo ano nascia a República Democrática do Vietnã.
Derrota norte-americana
Washington se viu forçado às negociações de Paris, que levariam à retirada de seus soldados em 1973. O regime de Saigon ficou por sua própria conta. Não permaneceu de pé por muito tempo. Em 1975, o Vietnã reconquistava sua unidade nacional e os comunistas venciam a mais duradoura guerra do século 20.
Os mortos vietnamitas, civis e militares, chegaram a três milhões, contra apenas 50 mil “sobrinhos” do tio Sam. Dois milhões de cidadãos, incluindo filhos e netos da geração do conflito, padecem de alguma deformação genética provocada pela dioxina, subproduto cancerígeno presente no agente laranja, fartamente empregado pelos norte-americanos. Além das perdas humanas, a economia do país foi quase levada à idade de pedra, como preconizava o general norte-americano Curtis LeMay.
Mas quem desfila a vitória, ainda assim, é o Vietnã. Os norte-americanos foram ocupar o mesmo lugar na galeria de fotos que japoneses e franceses, para não falar dos chineses: o de agressores colocados para correr. “Nossa estratégia se baseou em uma ideia simples: a da guerra de todo o povo”, enfatiza o general Công. “Não havia um centímetro de nosso território no qual os norte-americanos podiam ficar tranquilos. Eles perderam para o medo.”
Essas são águas passadas, porém. Das quais ficam lições, estímulos e valores, é certo, além de grandes livros, fotos e filmes. Mas não resolvem os desafios da paz. Os vietnamitas, nesses 35 anos, tiveram que cuidar de outro problema, para o qual a guerrilha e seus inventos não eram solução. Como alimentar e desenvolver uma nação tão pobre e destruída? Essa é a outra história do Vietnã indomável.
Fonte: Opera Mundi
terça-feira, 27 de abril de 2010
SITUAÇÃO DO DIRETÓRIO CENTRAL DOS ESTUDANTES DA UNOESC JOAÇABA
A muito nós os membros da Chapa 1 “Os caça Fantasmas”, como candidatos eleitos ao Diretório Central dos Estudantes da Unoesc Joaçaba e de Oposição ao que concorreu a direção do Diretório Central dos Estudantes (DCE) no ano de 2009, estamos sendo alvos de mentiras infundadas e a uma armação claramente arquitetada por um acadêmico do Curso de direito enviando e-mails fraudulentos e tendo liberação de membros da reitoria da Unoesc para essas mentiras serem disseminadas.
Desde o primeiro momento quando chegou a data das inscrições para concorrer a eleição, a chapa 1 “ Os caça Fantasmas” apresentaram todos os documentos pertinentes ao edital, sendo homologado pelo presidente em exercício André L. Simão. A Chapa 2 que lançava o acadêmico Luan Dias a presidência teve sua chapa impugnada por diversos erros tanto na composição de sua chapa quanto aos documentos. Teve por sua vez todos os recursos encaminhados por esse individuo a direção Executiva do DCE que por coincidência, ou não, fazia parte como Vice- Presidente e teve por decisão indeferir esses pedidos e a decisão foi posta em ATA.
Não tendo êxito nem no básico de um processo eleitoral, o acadêmico em questão tira a autonomia do maior órgão representativo dos acadêmicos dentro de uma universidade, o DCE, e entra na justiça pedindo a anulação da eleição.
Como se todo o Circo montando por esse Acadêmico não fosse pouco, este teve o desrespeito de invadir o DCE na noite da eleição com mais dois meliantes armados com um Taco de beisebol, ameaçando diversas pessoas presentes, todo esse fato foi presenciado por mais de 50 pessoas incluindo o segurança da Universidade. A polícia foi chamada e foi efetuado um Boletim de Ocorrência.
Fomos eleitos legalmente por mais de 800 votos, Democraticamente seguimos tudo o que o edital de eleição pregava juntamente com o estatuto da entidade. Ao contrário dessa pessoa fomos e somos autônomos e mantivemos a lisura em todo o processo eleitoral. Mesmo assim a vontade democrática de alunos que votaram nessa eleição foi arrancada sem ao menos uma reunião ou uma declaração explicando os fatos e o porquê à chapa eleita, não foi empossada, muito menos tivemos espaço na Mídia Joaçabense nem muito menos por parte da Reitoria da Unoesc, que abriu amplamente espaço para o acadêmico Luan Dias deflagrar mais mentiras sobre pessoas que estavam lutando pelos direitos dos alunos.
Entendemos que um aluno que presa por manchar a imagem de uma entidade política estudantil da importância que é um Diretório Central dos Estudantes, não apenas usando de palavras mentirosas e que denigrem a imagem de acadêmicos honestos que venceram uma eleição pela organização, pelas propostas e acima de tudo por defender os acadêmicos de uma Instituição que veta qualquer possibilidade de liberdade de expressão e de idéias e visa o aniquilamento de alunos que vêem e criticam o modo de atuação de uma universidade que deveria ser um amplo espaço para desenvolver criticamente idéias e discutir livremente para que assim possamos evoluir como acadêmicos e acima de tudo como cidadãos. Realmente a Ditadura e a repressão estão presente pelos corredores dessa Universidade, mais as lutas da chapa “Os Caça fantasmas” não acabaram, estamos defendendo a autonomia e a liberdade dos acadêmicos de Joaçaba, custe o que custar.
Peço aqui mais um voto de confiança de todas as pessoas que ajudaram direta ou indiretamente a chapa “OS CAÇA FANTASMAS” que estamos lutando pela verdade e cada vez mais por uma Universidade mais justa e honesta para seus acadêmicos.
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